Maringá é uma das primeiras cidades do Brasil a elaborar um Plano de Aceleração Econômica, que servirá como um planejamento para acelerar o crescimento econômico
Assessoria
A Conferência Pública do Plano Municipal de Aceleração Econômica de Maringá, realizada neste sábado, 20, no Auditório Hélio Moreira, marca a conquista de mais uma etapa desse projeto que começou a ser construído no ano passado, O Plano tem como propósito elaborar um conjunto de medidas destinadas a incentivar o investimento privado, aumentar o investimento público em infraestrutura e remover obstáculos burocráticos ao crescimento. O projeto está sendo conduzido para tornar-se uma lei municipal com validade de 10 anos.
Cerca de 500 pessoas e mais de 100 instituições públicas e privadas participaram desse processo. O presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), Mohamad Ali Awada, afirmou que “mais uma vez Maringá se destaca como uma referência, sendo a primeira cidade no Paraná e uma das primeiras do Brasil a elaborar um Plano de Aceleração Econômica, que servirá como um planejamento para acelerar o crescimento econômico, aumentar o emprego e melhorar as condições de vida da população maringaense”.
O Plano é uma minuta de lei contendo o conjunto de objetivos estratégicos para aceleração econômica do município de Maringá para os próximos 10 anos, com revisão até 3 anos, contendo:
- Objetivos Estratégicos Priorizados : 517 objetivos priorizados, sendo 263 com prioridade máxima.
- Classificação dos Objetivos em Curto, Médio e Longo Prazo.
- Definição dos Responsáveis, Possíveis Fontes Financiadoras, Executores
As medidas são destinadas a incentivar o investimento privado; garantir o investimento público em infraestrutura e minimizar obstáculos burocráticos ao crescimento. O processo de construção desse plano passou por várias etapas. A primeira delas foi a criação de uma comissão que se responsabilizou por todo o processo de desenvolvimento do plano, envolvendo voluntários do Codem, Associação Comercial (Acim), Federação da Indústria do Paraná (FIEP), Secretaria de Aceleração e Turismo (Saet), Instituto de Planejamento (Ipplan), Secretaria de Agricultura, Trabalho e Renda (Setrab) e o Sebrae. Em seguida foi criado um Grupo de Cooperação Técnica com o objetivo de analisar tecnicamente os objetivos estratégicos apresentados durante o desenvolvimento do Plano.
Projeto baseado em sete eixos
Ao todo foram 480 voluntários representantes de 102 instituições públicas e privadas. A segunda etapa foi a realização dos workshops, em novembro do ano passado, baseados em 7 Eixos: Gestão Pública, Ciência, Tecnologia e Inovação, Investimento Privado e Internacionalização, Infraestrutura e Obras Públicas, Logística, Ambiente de Negócios, Desenvolvimento de Micro e Pequenas Empresas. Na sequência a proposta passou ainda por uma consulta pública, depois uma audiência pública e agora a conferência pública.
Com a execução do Plano, espera-se fortalecer a economia maringaense, com o fortalecimento das empresas locais, atração de novos investimentos e novas empresas, além da geração de emprego e renda para o município.
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