Ao chegar ao Parque das Grevíleas, o visitante se depara com uma área de grama verdinha e imponentes antenas de transmissão. Dizem que é uma praça, mas o lugar nem se quer de longe lembra algo do gênero. Não tem bancos, nem sequer uma árvore. Mas mesmo assim não perde sua majestade.
É o ponto mais alto da área urbana maringaense e foi o local escolhido para abrigar as maiores transmissoras de comunicação da cidade. É chamada carinhosamente pelos moradores de “Praça das Antenas”. Para quem mora fora de Maringá pode parecer estranho esse apelido, mas com uma passagem rápida pelo local é possível entender o motivo: antenas de telefonia, de emissoras de rádio e televisão por lá instaladas.
São mais de 10 antenas concentradas em um só lugar. Outro nome dado a essa praça é “ Praça do Cogumelo”, por causa do formato da caixa de água mantida pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Mas o nome de batismo é Praça Pio XII,homenagem ao Papa Italiano Eugenio Maria GiuseppeGiovanni Pacelli (Pio XII).
Há quem diga que a Praça das Antenas já ela foi visitada por extraterrestres. Os amantes da bola que residem por lá, só conseguem lembrar da saudosa época em que se reuniam ali para jogar a pelada do fim de tarde.
O espaço já teve muitos visitantes e já foi paisagem para o passeio de um grupo de galinhas d’angola que moravam no Bosque das Grevíleas, ao lado da praça. Infelizmente acabaram mortas a pauladas, em 2011.
O local registra um lindo pôr do sol e é um verdadeiro convite às observações públicas do céu, o que atrai muitos amantes da Astronomia.
“Em primeiro lugar, é um local alto, longe de prédios.
Depois, é um espaço agradável. Tem uma ampla área de grama e a região é bem movimentada”, diz o professor de matemática, Marco Zornan, integrante do Clube de Astronomia Edmond Halley e frequentador assíduo da praça.
Ele conta que o grupo já realizou quatro observações públicas na praça. Do lugar, ele já viu mais de perto Júpiter, Saturno, a Lua e cometas.
De acordo com Zornan, também são realizados eventos direcionados a crianças. Elas têm a oportunidade de conhecer mais sobre lançamentos de foguetes de modelismo. “Temos a oportunidade de mostrar para elas a mecânica que envolve esse processo”, diz.
