A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 16, a Operação Magarefe, com a finalidade de investigar possível tentativa de homicídio contra uma auditora fiscal federal agropecuária, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em razão do seu ofício fiscalizatório. Ela suspeita que tentaram contra sua vida por meio de acidentes automobilísticos forjados.
A investigação foi iniciada a partir da denúncia da própria servidora pública federal de que foi vítima de um violento acidente veicular em circunstâncias suspeitas. Ainda, indicou que, dias antes, também foi vítima de outra colisão em condições suspeitas.
No decorrer das investigações, foram encontrados indícios de que a servidora pública vinha sendo seguida por pelo menos duas semanas antes do último atentado. Ainda, foram encontrados indícios de que os autores possuem ligação com um frigorífico fiscalizado pela auditora.
A Operação Magarefe mobilizou 40 policiais federais para o cumprimento de 9 mandados de busca e apreensão, sendo 1 em Maringá, 2 em Paranavaí, 1 em Loanda, 4 em Colombo e 1 em Curitiba, além de 1 mandado de prisão preventiva na cidade de Colombo.
Equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária realizou uma fiscalização no frigorífico suspeito, acompanhada de Policiais Federais, também nesta data.
Tal operação reforça o compromisso da Polícia Federal em investigar qualquer ato atentatório a servidores públicos federais em razão do exercício da sua função.
Operação Magarefe
O nome Operação Magarefe foi escolhido porque a palavra magarefe se refere à pessoa que abate gado, porém os dicionários apontam que magarefe também pode ser pessoa desonesta, biltre, patife e velhaco. A PF não explicou qual das definições está relacionada com o nome da operação, se a primeira, a segunda ou as duas.