Morreu na manhã desta quinta-feira, 19, em Campo Mourão, a pioneira, ex-vereadora e ex-deputada estadual Amélia de Almeida Hruschka, que, na condição de suplente, chegou a assumir temporariamente uma cadeira no Senado Federal, sendo a segunda mulher na casa. Ela tinha 91 anos e morava em Campo Mourão desde 1953.
Amelinha, como era carinhosamente conhecida, estava internada desde o início do mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Center Clínicas devido a um quadro de Doença Obstrutiva Pulmonar Crônica.
Viúva do ex-vereador Afonso Germano Hruschka, Amelinha deixa quatro filhos, seis netos e quatro bisnetos.
O velório acontece na Capela do Prever e o sepultamento está marcado para as 15h30 desta sexta-feira no Cemitério São Judas Tadeu.
A Assembleia Legislativa publicou Nota de Pesar lamentando a morte da ex-deputada, destacando que quando de suas eleições Amélia Hruschka foi a candidata mais bem votada do Paraná e que na época não era normal mulheres no Legislativo paranaense. Em sua época de deputada, de 1983 a 1991, Amelinha era uma das duas únicas mulheres da casa.
Antes de ser deputada, Amelinha foi vereadora por seis anos na Câmara de Campo Mourão.
Nascida em Lima, São Paulo, Amélia de Almeida chegou a Campo Mourão com 20 anos de idade, alguns anos depois casou-se com o jovem Afonso Hruschka, que era dono de uma olaria, e o casal teve quatro filhos.
“Seu legado vai muito além da nossa família. Dona Amelinha será lembrada como uma mulher visionária, que dedicou sua vida ao bem-estar das pessoas e ao desenvolvimento de nossa cidade e Estado”, escreveu em suas redes sociais Naiany Hruscka Salvadori, neta de Amelinha e atual vereadora. “Uma inspiração para todos nós, que seguimos seu exemplo de dedicação e amor ao próximo”.
Veja também