A polícia de Sarandi investiga se um Ford Fiesta encontrado queimado na noite de sábado, 21, na zona rural é o mesmo carro utilizado por atiradores que pouco antes executaram com mais de 50 tiros Maycon Augusto Gonçalves Ortiz dos Santos, no Jardim Eliza.
Pelo que já se sabe, o carro era roubado. A polícia pretende encontrar imagens de câmeras de Sarandi e de outras cidades, como Maringá, que possam indicar sua origem e ocupantes. A partir daí, a polícia pretende descobrir a qual grupo criminoso pertencem os atiradores.
Sabe-se que Maycon era ligado a um grupo criminoso que atua em Sarandi e região. Ele era velho conhecido da polícia por envolvimento com tráfico de drogas, furto e porte de arma, além de ser suspeito de envolvimento em homicídio.
Alvo da polícia e dos bandidos
Três dias antes de ser executado, quarta-feira, Maycon foi encaminhado pela polícia à Delegacia para prestar depoimento. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dele, onde a polícia encontrou maconha e celulares.
Há suspeitas de que Maycon Augusto Ortiz estava envolvido em alguns dos últimos homicídios ocorridos em Sarandi, sempre envolvendo pessoas ligadas aos grupos que comercializam drogas na região.
No sábado à noite, ele saía de moto para ir a um mercado, quando foi emboscado e morto na frente da casa em que morava, na Rua Barão de Mauá, no Jardim Ana Eliza, região dominada por bocas-de-fumo e onde já tem ocorrido outras execuções.
Segundo foi relatado à polícia, um carro branco estava próximo à casa do traficante e quando ele saiu o veículo acelerou e o atropelou com violência. Três homens desceram atirando e executaram Maycon Augusto com mais de 50 tiros de pistola.
A vítima estava com uma arma de fogo, mas não conseguiu revidar o ataque.
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