Neste sábado, 14, no Dia de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e os 399 municípios do Paraná, unirá esforços ao Ministério da Saúde. A data tem como objetivo reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito, vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika.
A campanha de comunicação, vai ser ampla, levando informações sobre a importância do combate ao Aedes aegypti por meio das redes sociais e outros canais digitais. A iniciativa busca conscientizar a população sobre medidas preventivas e enfatizar que a eliminação dos focos, tanto em ambientes domésticos quanto comunitários, depende do engajamento de todos.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou o papel da informação como ferramenta estratégica no enfrentamento ao mosquito. “Além das ações de campo, precisamos conscientizar a população sobre o papel de cada um na eliminação dos focos do Aedes aegypti. Nossa campanha nas redes sociais tem esse objetivo: levar informação e mobilizar os paranaenses para que juntos possamos reduzir os casos de dengue e salvar vidas”, afirmou.
Comparação
No último período epidemiológico (2023/2024), foram registradas 958.987 notificações, com 624.995 casos confirmados e 742 mortes em decorrência da dengue. Já no período epidemiológico atual (2024/2025), iniciado em 28 de julho de 2024, até a última terça-feira, 10, foram 42.325 notificações, 4.997 diagnósticos confirmados e dois óbitos.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, destacou a importância de manter as ações de combate ao longo do ano. “O Dia de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti é um marco para reforçar a necessidade de manter as ações de combate ao mosquito ao longo do ano. Reforçamos que a prevenção contínua é a melhor estratégia para evitar surtos e proteger a saúde de toda população”, ressaltou
Brasil
De acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou, em 2024, mais de 6,7 milhões de casos de dengue e 5.950 mortes causadas pela doença. Outros 1.091 óbitos estão em investigação para determinar se foram provocados pelo vírus. Em comparação ao ano passado, que contabilizou 1.179 mortes, o número atual é cinco vezes maior, evidenciando a gravidade da epidemia.