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Maria Laura, salva por transfusão no local do acidente, recebe alta depois de 12 dias na UTI

Por Redação O Maringá
27 de dezembro de 2024
transfusão de sangue no local do aciidente salvou a vida da menina Maria Laura Ferraz

O médico Maurício Lemos, coordenador do Samu Aéreo, comemorou a alta de Maria Laura Foto: Arquivo pessoal

A menina de cinco é a primeira criança a receber sangue antes de ser transportada de helicóptero para o hospital

 

Recebeu alta nesta quinta-feira, 26, depois de 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá – 12 deles na UTI -, a pequena Maria Laura Ferraz, de 5 anos, que entra para a hostória como primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no local em que sofreu acidente. O procedimento pode ter sido primordial para salvar a vida da menina.

A mãe de Maria Laura, Luciana, de 36 anos, também ficou internada sete dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário e recebeu alta na quinta-feira da semana passada, 19.

Luciana e a filha voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

Maria Laura, que recebeu transfusão de sangue no local do acidente, recebe alta
A decisão de fazer a transfusão de sangue em Maria Laura antes de transportá-la para um hospital salvou a vida da menina Foto:: Samu

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga.

 

“Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira de Natal. “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

 

Já são 42 transfusões no local do acidente

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

 

 

Serviço Aeromédico é referência

O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

 

 

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Tags: DestaqueMaria Laura Ferrazmédico Maurício Lemosprimeira criança a receber sangue no local do acidentetransfusão no local do acidente

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