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Cirurgia Bariátrica resolve, mas não é pra todo mundo, alerta especialista

Por Gabriel Tazinasso
20 de janeiro de 2025
Hoje nós verificamos nos ambulatórios muitos pacientes que não chegaram nem aos 18 anos, já com indicação cirúrgica - Foto: Pamela Maria

Hoje nós verificamos nos ambulatórios muitos pacientes que não chegaram nem aos 18 anos, já com indicação cirúrgica - Foto: Pamela Maria

Alguns fatores contribuem para o crescimento da obesidade no Brasil e no mundo, apesar de cada vez mais informações sobre os riscos de não praticar atividades físicas e a ingestão desenfreada de alimentos industrializados, excesso de açúcar, refrigerantes, gordura hidrogenada, entre outros.

O Cirurgião Geral e Bariátrico, Leônidas Fávero Neto, afirma que a cirurgia bariátrica não é para todas as pessoas que estão acima do peso. Até se chegar à constatação da necessidade do procedimento, pode levar até dois anos. Em 2024, foi apresentada uma pesquisa no Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO) mostrando que 48% dos brasileiros terão obesidade e 27% estarão com sobrepeso até 2044.

Processo

O acompanhamento da pessoa é realizado de forma técnica para definir qual é o melhor caminho. “O paciente precisa ter sido acompanhado em ambulatório clínico por pelo menos dois anos. A gente sabe que todo mundo quer o caminho mais curto, um atalho. Operar todo mundo não é o mais adequado. As vezes uma orientação, uma supervisão vai conseguir perder peso sem necessidade de cirurgia. Alguns não tem jeito, tem paciente que tem tendência ao ganho de peso. A idéia de que se ele quiser, ele emagrece não é verdadeira, outros já conseguem”. Demonstrado o insucesso no tratamento clínico, esse paciente, passa a ter indicação cirúrgica.

Quem pode fazer a cirurgia

Os pacientes aptos a realizar a cirurgia de redução de estômago são aqueles com Índice de Massa Corpórea (IMC) de 35 kg por m² (peso da pessoa dividido pela altura ao quadrado) associado com uma doença que se beneficie com a perda de peso (diabetes, hipertensão arterial, etc) ou IMC acima de 40 kg (quando não há a necessidade de demonstrar uma doença associada para operar).

Procedimento cirúrgico

Com indicação cirúrgica definida, os pacientes chegam até os profissionais para realizar a cirurgia. No Hospital Memorial da Uningá o atendimento é realizado após o paciente ter sido acompanhado em uma Unidade Básica de Saúde ou encaminhado à especialidade de endocrinologia. “Quando ele chega, (após os dois anos) ele já está pronto para a cirurgia. Solicitamos a liberação do procedimento para a Secretaria de Saúde do Estado, esse paciente tem autorizada a cirurgia e inicia o pré-operatório. A pessoa passa por cardiologia, faz o pré-anestésico, avaliação vascular, pneumologia. Tem também nutrição, psicologia e fisioterapia”, informa o médico.

Alerta

“Hoje nós verificamos nos ambulatórios muitos pacientes que não chegaram nem aos 18 anos, já com indicação cirúrgica, então isso nos preocupa muito. Em média a gente atende pacientes com IMC acima de 40 kg com doenças associadas, a principal é diabetes”, destaca o cirurgião. As facilidades tecnológicas associadas ao não exercício físico são as principais constatações para esse avanço da obesidade, segundo o médico. “O que você enxerga é que as crianças ocupam o tempo, mas, não ocupam o corpo e isso está tendo um resultado negativo em relação ao controle de peso.”

Fez bariátrica

O vendedor Alyson Jr Pereira, 38 anos, fez a cirurgia bariátrica com o doutor Leônidas em novembro do ano passado, tendo passado por todo o procedimento de preparação durante dois anos. O processo de emagrecimento e também de melhora de sua saúde, como o cuidado com a diabetes, foi essencial para o sucesso da cirurgia. “Tive que buscar algumas formas pra poder tentar emagrecer de forma saudável. Aí um médico do Posto de Saúde Ney Braga me indicou a bariátrica. Fui fazer todo o processo, mas, infelizmente o cadastro estava errado. Tive que ir atrás novamente, passar por tudo de novo até que saiu. Fiz o procedimento com o pessoal da Uningá e saiu de forma bem rápida”, conta.

Antes e depois de Alyson após 54 dias da cirurgia – Foto: Arquivo pessoal

No Hospital Memorial o vendedor foi internado e no dia seguinte foi operado. Como forma de segurança, ele passou pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois tinha IMC 50. Ficou por lá apenas meio período devido à rápida progressão do estado clínico e foi caminhando até o quarto. “Fiquei um dia em observação tomando medicamento, por 14 dias a dieta liquida, depois algo pastoso e aos pouquinhos voltando a vida ao normal”, salienta.

Nossa reportagem acompanhou a recuperação de Pereira, que ama futebol e pretende voltar a jogar em breve. “Estou muito bem, tive dor de cabeça nos primeiros dias, mas depois nenhuma intercorrência. O corpo aceitando tudo. Óbvio, tudo dentro do limite que a gente pode. São 20 quilos a menos. Graças a Deus estou dirigindo com todo cuidado, faço minhas coisas sozinho. O doutor falou que em três a quatro meses após eu posso voltar a jogar futebol”, destaca.

Saiba e assista mais detalhes sobre o assunto na entrevista exclusiva com o Cirurgião Geral e Bariátrico, Leônidas Fávero Neto, em nosso canal no YouTube.

 

 

Tags: cirurgia bariátricaCirurgião Geral e BariátricoDestaqueLeônidas Fávero Netoobesidade

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