As novas unidades do restaurante popular estão sendo construídas nos bairros: residencial Honorato Vecchi, conjunto Ney Braga e parque residencial Tuiuti em Maringá, um investimento que soma R$ 1,7 milhão. Uma parceria entre prefeitura de Maringá e o departamento de segurança alimentar da secretaria de agricultura e abastecimento do Paraná (Seab).
Os restaurantes têm estimativa inicial para atender 250 pratos na unidade Tuiuti e a mesma quantidade no Ney Braga. Já no Honorato Vecchi serão servidos 500, ou seja, Maringá passará a ofertar o total de 2.250 refeições populares com a inauguração das três novas unidades. E as obras estão praticamente 50% concluídas, com previsão para serem entregues no prazo de quatro meses.
De acordo com Josivaldo Reis, superintendente da secretaria de assistência social e cidadania (SASC), foram realizadas visitas nas obras na última quarta-feira (9) e as mesmas encontram-se bem adiantadas. “O processo de finalização demora um pouco mais devido aos detalhes, porém a previsão é de que entre 60 a 90 dias as obras estejam prontas”, disse.
A pandemia da covid-19 trouxe impactos econômicos e sociais, afetando a população e provocando insegurança alimentar. “Para o governo municipal os restaurantes populares são um elo de segurança alimentar para a comunidade, pois possibilita uma refeição completa e saudável, com preço acessível para todos”, afirma Reis.
A unidade um do restaurante popular foi inaugurada em agosto de 2010 para atender prioritariamente idosos, aposentados, desempregados, moradores em situação de rua, trabalhadores, estudantes, entre outros. Localizado na rua Duque de Caxias, na Vila Olímpica (ao lado do ginásio de esportes Chico Neto), Zona 7 e disponibiliza diariamente 1250 refeições no valor de R$ 3 cada.
Com cardápio balanceado, preparado por nutricionistas contendo arroz, feijão, um tipo de carne, acompanhamento, salada e fruta de sobremesa. O consumo pode ser no local ou retirada de marmitas, no máximo três por pessoa. O horário de funcionamento é das 11h às 14h de segunda a sexta-feira, atendendo com 50% da ocupação e respeitando as medidas de prevenção ao coronavírus.
“Não vejo a hora de abrir o restaurante aqui perto de casa. Vou poder ir sempre buscar marmitas para a minha esposa e eu. A comida é boa demais e barata”, disse Gabriel Satiro de Oliveira, pedreiro e morador do conjunto Thais.
Cozinha central
A cozinha central é um projeto que será desenvolvido nas instalações do restaurante popular no residencial Honorato Vecchi, com mais de 600 metros quadrados. Ela concentrará toda a produção de alimentos para os quatro restaurantes populares, um investimento aproximado de R$ 2,1 milhões.