Os juros do cartão de crédito e do cheque especial caíram em maio, segundo o Banco Central. A taxa para o cartão permanece em 329,6% ao ano no mês, ou seja, 6,5 pontos percentuais inferiormente do registrado em abril. Já o índice para o cheque especial ficou em 122,1%, por isso, houve a redução de 2,2 pontos em relação ao mês anterior.
Esses percentuais são as médias cobradas pelos bancos dos clientes que tomam dinheiro emprestado nas duas categorias. Mesmo com a queda, as duas possibilidades continuam sendo de longe as mais caras do mercado.
No caso do cartão de crédito, uma dívida de R$ 1.000 tomada em maio deste ano vai se tornar, de maneira incerta em um saldo devedor de R$ 4.296 com a taxa média praticada pelos bancos brasileiros. Consequentemente, a dívida vai mais do que quadruplicar em 12 meses.
Já no caso do cheque especial, a mesma dívida de R$ 1.000 vai saltar para R$ 2.221 dentro de um ano, isto é, o débito vai mais do que dobrar.