Em Maringá foram cerca de 3.536 pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina Astrazeneca (até o dia 19 de junho), sendo considerada a primeira cidade no ranking de aplicações de vacinas vencidas, acusou a Folha de São Paulo, em publicação no dia 2 de julho.
Segundo a Folha, oito lotes tiveram as datas de vencimento expiradas: 4120Z001, 4120Z004, 4120Z005, CTMAV501, CTMAV505, CTMAV506, CTMAV520 e 4120Z025.
De acordo com informações da secretaria da saúde de Maringá, ocorreu uma falha na transmissão de dados, que acabou modificando as datas de aplicação e transferência das informações no sistema Conect SUS para o ministério da saúde. “A secretaria de saúde já tem os relatórios dessas datas para fornecer esses dados para o Ministério da Saúde fazer uma contraprova necessária, mas nós já entendemos aonde foi o problema”, afirmou Marcos Cordiolli, secretário de inovação, aceleração econômica, turismo e comunicação.
Ainda de acordo com Cordiolli, há eficiência da saúde no tratamento e aplicação das doses, das quais passam por um processo de conferência da validade assim que a nota fiscal é recebida, depois os dados são inseridos no sistema e posteriormente as informações são enviadas para as unidades de saúde para as aplicações.
O levantamento da secretaria da saúde informa que o lote 4120Z005 e CTMAV520 citados na reportagem da Folha, foram aplicados dentro do prazo estabelecido: 4 mil doses do lote 4120Z005 tiveram as doses aplicadas em 24 de janeiro de 2021; 80 doses em 1º de fevereiro e outras 50 doses em 10 de fevereiro. O segundo lote CTMAV520 com 1.460 doses foi aplicado em 27 de março de 2021.
“A população pode ficar tranquila, nenhum maringaense tomou vacina vencida contra covid-19, toda a nossa equipe está trabalhando com todos os cuidados e a carteira de vacina informa dados da aplicação da dose, como o lote e a data de vencimento”, disse o secretário da saúde, Marcelo Puzzi.
O vigilante Denilson da Costa, morador do Jardim Alvorada em Maringá, foi imunizado com a dose da Astrazeneca há 17 dias. “Vim até a secretaria de saúde questionar sobre a informação que recebi no meu celular”, falou. Ele chegou à secretaria com os dois filhos menores de idade e após receber informações da própria secretaria sobre o ocorrido, acabou ficando mais tranquilo. E ressalta “é preciso confiar nessa informação”.
“O Ministério da Saúde respondeu aos nossos e-mails e a correção no sistema será feira”, ressaltou Edilene Pires de Oliveira, diretora da secretaria municipal de saúde de Maringá.