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A fé pura e simples remove montanhas

Por Dom Frei Severino Clasen
9 de outubro de 2025
Dom Frei Severino Clasen, OFM
Arcebispo de Maringá

Dom Frei Severino Clasen, OFM Arcebispo de Maringá

A humanidade vive mergulhada em conflitos, desavenças e violência. A divisão é palpável na família, na sociedade. Reina um clima de ódio, descrença, desmotivação. O início da nossa reflexão é tomado de pessimismo, justamente para despertar em nós uma reação positiva para entender que o ser cristão é erguer a cabeça, acreditar nas novas relações, despertar para um engajamento humano, fraterno, solidário.

Outubro, considerado o mês missionário, nos conduz a uma reflexão mais apurada sobre o seguimento de Jesus Cristo. Buscamos viver a mensagem de Jesus Cristo neste mundo em que vivemos e somos. Como cristãos, somos desafiados a viver as relações que nos obrigam a transformar os conflitos e imprimir o espírito conciliador, acreditar nas novas condutas, testemunhar pela via da gratuidade que é possível mudar e transformar o mundo.

No texto de Habacuc (1,2-3;2,2-4) entendemos que a pessoa íntegra, por sua vez, viverá por sua fidelidade. É assim que Javé desmantelará o círculo vicioso da opressão: não substituindo opressor a opressor, mas por meio de pessoas retas, isto é, fiéis à Palavra e projeto de Deus. Elas serão o fio condutor da justiça de Deus na história (Pe. José Bortolini).

Visitando a experiência da primeira comunidade cristã na origem do cristianismo, enquanto a fé era florescente, vigorosa, homens e mulheres testemunhavam a mensagem de Jesus Cristo com heroísmo, conseguiram dar respostas de sabedoria e de salvação para a humanidade, por onde passavam e anunciavam a Boa Nova. É comum nas culturas humanas o processo de canseira, de desânimo. Retomar o encanto original é possível pela fé verdadeira, não pela quantidade, mas pela qualidade. Ela deve ser genuína, como a semente que traz em si todas as potencialidades da árvore. A semente de mostarda (Lc 17,5-10), nesse sentido, é paradigmática: tão minúscula, mas capaz de se tornar árvore. Se a fé for assim, poderá superar os maiores obstáculos, simbolizados aqui pela amoreira, árvore que, por causa de suas raízes profundas, ninguém é capaz de arrancar com as próprias forças (Roteiros Homiléticos Ano C, 27° Domingo do Tempo Comum).

Apaixonar-se pelo anúncio do Evangelho é possível para qualquer pessoa, independentemente de seu estado de vida ou profissão que exerce. São Paulo dá verdadeiro testemunho de convicção e que nada o impede de anunciar a Boa Nova. Mesmo na prisão, encoraja os amigos a não desanimarem, mas a se entregarem com firmeza no anúncio do Evangelho, seguindo com fidelidade a Jesus Cristo. Como modelo de entrega total, Jesus Cristo foi fiel, mesmo pregado na cruz, ultrapassou a cruel flagelação, enfrentou a morte, mas ressuscitou. Acreditar na presença vitoriosa de Deus exige fé verdadeira, muita qualidade.

É tarefa de todos nós aprofundar a fé Naquele em que cremos e buscar com sinceridade os instrumentos para proceder no dia a dia e testemunhar com vida de qualidade. O testemunho exige coragem que não leva em conta os interesses pessoais. Para testemunhar coerentemente o Evangelho, põe-se em jogo a boa fama: “Não se envergonhe de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro” (2Tm 1,8). O fato de Paulo estar preso, o líder espiritual, seria motivo de desânimo para Timóteo anunciar a Boa Nova em vista do descrédito da prisão, mas a qualidade de fé impulsionava na missão de anunciar que superou o constrangimento. Para superar os conflitos e o descrédito na construção de uma nova sociedade, é necessário visitar a fé dos homens e mulheres dos primórdios do cristianismo.

Que neste mês missionário, aumentemos a nossa fé nas relações na família, na comunidade eclesial, pois, com a qualidade de vida cristã, podemos remover montanhas.

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