O Brasil deve receber 17,6 milhões de doses do imunizante da Pfizer em combate a covid-19 até o próximo dia 22.
Os primeiros dois carregamentos do mês chegaram no dia 1º, em dois voos, somando 2,1 milhões de doses. Ainda hoje está previsto mais uma remessa com 1,05 milhão de doses.
No total, serão 17 voos, com uma média entre 1 milhão e 2 milhões de doses por dia. A Pfizer tinha o hábito de usar apenas a empresa de logística UPS para o transporte entre Miami (EUA) e Viracopos (Campinas/SP). Devido o crescimento dos envios, contratou também a Latam.
Os lotes já entregues e os de agosto, simbolizam quase metade dos 100 milhões de doses do contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer, serão 47,6 milhões.
“Entre o final de agosto e setembro há a previsão da chegada de quase 52,4 milhões de doses – que fazem parte do primeiro acordo firmado no dia 19 de março e que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas até o final do terceiro trimestre de 2021. O segundo contrato, assinado em 14 de maio, prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro”, afirmou a companhia em nota.
Os imunizantes encaminhados ao Brasil chegam de três fábricas da Pfizer, duas nos Estados Unidos (Kalamazoo e McPherson) e outra na Bélgica, em Puurs.
O Ministério da Saúde, porém, prevê 33,3 milhões de doses da Pfizer para agosto. Além destas, devem ser oferecidas 10 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, feita pela Fiocruz, e 20 milhões de doses da CoronaVac, do Instituto Butantan.
O total de doses para o mês de agosto será o maior já recebido pelo ministério, isto é, em 63,3 milhões.