IMPRESSO
Maringá
  • HomeM
  • Maringá
  • Notícias Região
    • Floresta
    • Itambé
    • Mandaguaçu
    • Mandaguari
    • Marialva
    • Paiçandu
    • Santa Fé
    • Sarandi
    • Umuarama
  • Esportes
    • No Pé Delas
    • Na Área do Esporte
    • Na Raiz Do Esporte
  • Colunas
  • Saúde
  • Obituário
  • Publicações Legais
Maringá
No Result
View All Result

‘O conhecimento ancestral é a última fronteira contra a destruição’, afirma Lula — Agência Gov

Por Erick Matias
19 de abril de 2025

Em publicação nas redes sociais, presidente reafirma a importância dos indígenas brasileiros na proteção da Terra e na busca por um futuro que saiba olhar para o passado

Neste sábado, 19 de abril, o Brasil celebra o Dia dos Povos Indígenas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou em sua conta no Instagram uma mensagem em que valoriza o conhecimento ancestral e reafirma a crença que o futuro não pode prescindir do passado.

“Neste Dia dos Povos Indígenas, 19 de Abril, ressaltamos a importância de seus saberes e tecnologias milenares para a preservação da vida no planeta.

Em um mundo que corre atrás do novo sem olhar para o passado, os povos indígenas nos lembram que o verdadeiro futuro é o que resistiu. O conhecimento ancestral é a última fronteira contra a destruição – e a nossa chance de mudar.

Abril Indígena, um chamado para ouvir, aprender e mudar.”

O Ministério dos Povos Indígenas faz um balanço das ações empreendidas pelo Governo Federal até aqui e aposta no protagonismo dos indígenas na cada vez mais próxima COP 30. Leia:

Com a chegada do dia 19 de abril, dia dos Povos Indígenas, o Ministério dos Povos Indígenas celebra a data direcionando esforços para aldear a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que será realizada em novembro, no estado do Pará. Após mais de dois anos de aldeamento do Estado, com a instituição da pasta em 2023, o Ministério vem realizando uma série de articulações para a maior e melhor participação indígena da história das COPs.

lula_19abril.jpeg

Divulgada como a primeira COP realizada na floresta, a atual edição da Conferência é um palco estratégico para mostrar ao mundo os desafios de proteção do bioma amazônico e de seus povos, bem como questões envolvendo o meio ambiente em âmbito global. É necessário apostar na participação social, inclusão, diversidade e na criação de um ambiente para avançar em negociações ambiciosas, que consolidem o multilateralismo e apontem para implementações de ações a proteger o meio ambiente e o conjunto dos segmentos sociais impactados pelas mudanças climáticas. 

Mas antes de analisar o presente, precisamos retornar a exatos dez anos no passado.

Assinado em 2015, durante a 21ª Conferência das Partes, a COP 21, a resolução do Acordo de Paris tinha como objetivo limitar o aumento da temperatura média e mantê-la em âmbito terrestre a 1,5ºC para que o planeta não sofresse mais desastres ambientais. O Acordo também estabeleceu metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e, quando foi proposto na reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), o documento foi adotado por 196 países-membros. 

Infelizmente, nos últimos 12 meses, o mundo ultrapassou o 1,5ºC estabelecido como meta no Acordo de Paris. Isso se agrava na atual conjuntura geopolítica extremamente complexa, em que potências, mesmo cientes da emergência climática e de sua responsabilidade pela exploração desenfreada de recursos naturais, atuam contra o enfrentamento desse processo.

Por outro lado, o Acordo de Paris também reconheceu a contribuição efetiva dos conhecimentos tradicionais indígenas como conhecimentos necessários para melhores práticas de mitigação e adaptação dos efeitos climáticos. Todavia, isto não resultou em mais políticas em prol dos povos indígenas. O conjunto dos instrumentos de financiamento climático e ambiental vêm demonstrando dificuldade em viabilizar projetos que protagonizam os povos e conhecimentos indígenas. Os estados nacionais também pouco desenvolvem projetos vinculados às metas globais. Como resultado, incluindo os recursos privados e da filantropia, cerca de 1% do financiamento ambiental e climático internacional chega aos povos indígenas e comunidades tradicionais do mundo.

Contudo, esses povos são os que mais conservam o meio ambiente: a maior parte da biodiversidade protegida no mundo está em territórios indígenas e, consequentemente, faz-se necessário reconhecer, não só os conhecimentos tradicionais indígenas, mas o conjunto de ações de proteção dos territórios como fundamentais para apresentar caminhos e soluções concretas para combater a emergência climática que vivemos.  

Assim sendo, o MPI e a Presidência da COP30 vem criando caminhos para que as vozes indígenas sejam mais escutadas e que suas demandas possam ser incorporadas com maior celeridade nas agendas e encaminhamentos da COP. A razão é que a COP 30 precisa proporcionar legados para além de apenas um evento na Amazônia. É crucial que ela possa fortalecer as políticas indigenistas, as organizações e movimentos indígenas no mundo.

Uma das conquistas já concretizadas foi a criação do Círculo dos Povos, que conta com uma inédita Comissão Internacional Indígena, ambos presididos pela ministra Sonia Guajajara. A iniciativa foi anunciada durante a 21ª edição do Acampamento Terra Livre, como uma instância para melhor escutar e atender as demandas dos povos que vivem e sustentam a biodiversidade, reconhecendo sua importância e protagonismo na conservação da floresta.

Outros desafios importantes e em construção é a de garantir uma participação qualificada do movimento indígena nos diversos espaços de participação da COP, seja na Blue Zone e na Green Zone ou mesmo em outras áreas de Belém. Para isto, MPI e Funai têm liderado o Ciclo COParente, uma ação estratégica composta por 14 encontros pelo Brasil para articular, informar, debater e mobilizar a participação indígena para a COP 30 e para obter mais incidência na governança ambiental global. 

Com suas etapas, o Ciclo COParente promove a escuta ativa e o protagonismo indígena ao criar um espaço de diálogo, formação e consulta aos povos indígenas de todas as regiões do país e assim fortalecer a atuação junto a esses atores centrais da política global de enfrentamento à crise climática na COP 30. A iniciativa reflete o compromisso do governo federal e da Presidência da COP 30 com a democracia, os ritos coletivos e a valorização dos povos indígenas como parceiros indispensáveis à construção de soluções sustentáveis para o planeta.

Ademais, na agenda de ação, o MPI e o Governo Brasileiro estão engajados em anunciar novos mecanismos financeiros, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e a renovação da Promessa, onde países e setores da filantropia se comprometem em apoiar organizações indígenas e políticas indigenistas. 

Anúncios como estes, dentre outros que podem ocorrer em Belém, pretendem reestruturar a dinâmica de financiamento internacional e vencer a burocracia existente para que os recursos cheguem aos povos que protegem as florestas. O reconhecimento da contribuição dos territórios indígenas para a mitigação climática é fundamental.

Fonte: Agência Gov

Tags: afirmaAgênciaancestralconhecimentoContradestruiçãofronteiraGovLulaúltima

Outros Posts

Encontrado carro enterrado em bunker na zona rural de Icaraíma
Policial

Confirmado: carro encontrado enterrado em Icaraíma é o usado pelos quatro homens que estão desaparecidos

12 de setembro de 2025
Eliana Palma e Marcelo Carvalho conversaram com a reportagem no estúdio do jornal. Crédito: Pamela Maria
Últimas Notícias

Feira Luz & Arte – Edição Sinfonias do Inverno começa no Luzamor nesta sexta (12)

12 de setembro de 2025
Irmãs de Palavra lançam Um Lugar Mágico, romance de Dany Fran e Kelly shimohiro
Maringá

Um Lugar Mágico marca os 10 anos de carreira de Dany Fran e Kelly Shimohiro, as Irmãs de Palavra

12 de setembro de 2025
Na foto de Cibelle Gaidus, Jo Mistinguett e Strangepeo, a dupla se prepara para a experiência musical de Techno Mundo - sessões ao vivo que acontece de 2 a 11 de outubro na Casa Quatro Ventos. Crédito: Cibelle Gaidus
Cultura

Jo Mistinguett apresenta “TECHNO MUNDO – sessões ao vivo” em Curitiba

11 de setembro de 2025
Imagem: Divulgação
Maringá

Feira Motirõ realiza edição especial no Levé da Fruta com arte, cultura, gastronomia e ação solidária em prol dos animais – Veja a entrevista

11 de setembro de 2025
No dia 11/9 do Chile, o povo viveu os piores momentos da história do país
Maringá

Evento compara, com filmes e debate, dois 11/9: o do Chile e o dos EUA

11 de setembro de 2025

IMPRESSO

  • Impresso
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Publicações Legais
  • Quem Somos

Editora Dia a Dia – O Maringá

CNPJ: 31.722.654/0001-52
ENDEREÇO: Estácio de Sá, 1251,
Zona 2 CEP: 87005-120
(44) 3305-5461

© 2025 O Maringá - O Jornal a serviço de Maringá e região.

No Result
View All Result
  • Home
  • Maringá
  • Região em Destaque
    • Floresta
    • Itambé
    • Mandaguaçu
    • Mandaguari
    • Marialva
    • Paiçandu
    • Santa Fé
    • Sarandi
    • Umuarama
  • Policial
  • Economia
  • Esportes
    • Na Área do Esporte
    • Na Raiz do Esporte
  • Geral
  • Colunas
  • Saúde
  • Obituário
  • Jornal Impresso
  • Outros
    • Publicações Legais
    • Fale Conosco
    • Quem Somos

© 2024 O Maringá - Todos Os Direitos Reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.