O grupo preso pela Polícia Federal (PF) ao longo da última semana durante a segunda fase da operação Pesca Urbana cometeu 16 crimes em agências bancárias de Maringá e mais quatro cidades da região. Os criminosos, de acordo com as investigações, agiram em Paiçandu, Mandaguari, Astorga e Mamborê. A organização criminosa era especializada em furtos em caixas eletrônicos de agências da Caixa Econômica Federal e de outras instituições financeiras.
Somente em 2021, 545 ocorrências vinculadas à organização criminosa foram registradas em unidades da Polícia Federal em todo o Brasil. Dentro da operação, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Maringá, referente as 16 ocorrências de furtos. Todas as ordens foram cumpridas em São Paulo.
Segundo a PF, o grupo é investigado pelas unidades da Polícia Federal em Caxias do Sul (RS), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Palmas (TO), Maringá e Aracaju (SE). As investigações contaram ainda com o apoio da Força-Tarefa de Segurança Publica da Polícia Federal em Uberlândia (MG) e com a colaboração da Superintendência Regional de São Paulo.
Histórico recente
As apurações iniciaram em janeiro de 2021, a partir do ataque da organização criminosa a nove agências da Caixa Econômica Federal na Serra Gaúcha, resultando na deflagração da primeira fase da Operação Pesca Urbana (23/04/21).
Após a deflagração da primeira fase da Operação, a organização criminosa prosseguiu com ataques a agências da Caixa Econômica Federal nas regiões da Grande Porto Alegre, do litoral do Rio Grande do Sul e em outros estados da Federação.
A ação da última semana colocou na prisão outros membros da organização criminosa, apreensão de novos elementos de provas e de bens adquiridos com o produto dos crimes. Ao todo mais de 50 pessoas envolvidas com a organização criminosa foram presas em flagrante por furto a agências bancárias em diversos estados brasileiros.
Os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado, organização criminosa e outras práticas criminosas que venham a ser identificadas na sequência das investigações.
A operação foi denominada Pesca Urbana em razão do sistema utilizado pelo grupo criminoso para “fisgar” envelopes com valores depositados em terminais de autoatendimento de agências bancárias.