Operário de Ponta Grossa e o Maringá Futebol Clube empataram em 1 a 1 no jogo de ida da semifinal do Campeonato Paranaense na noite desta quinta-feira, 23, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. Com esse resultado, Maringá e Operário se enfrentam domingo, 27, em igualdade de condições, só que o Maringá FC estará no estádio em que não perdeu neste campeonato e com o apoio de sua torcida.
Se não houver vencedor no tempo regulamentar domingo, a vaga na final será decidida em combranças de pênaltis.
O jogo que marcou a estréia do técnico Claudinei Oliveira no comando do Fantasma foi marcado também por chuva, vento forte e gramado pesado. Com as condições do campo, cada time fazia o que podia, não o que foi combinado pelos técnicos e muito menos o que foi ensaiado.
Gols de peito e de voleio em campo pesado
Só no segundo tempo as equipes puderam se movimentar um pouco mais, com ligeira superioridade do Operário, que atacou mais e com maior perigo. Mas, foi o Maringá FC que saiu na frente, quando aos 17 minutos, após cobrança de falta pelo lado esquerdo e uma bola longa lançada na área, o zagueiro Ronald, de peito, abriu o placar.
Mas, o Fantasma não foi por acaso a principal equipe da fase de Classificação do Paranaense e continuou pressionando, atacando com perigo, mostrando que não sentiu o gol do Maringá. Aos 23 minutos, Rafael Chorão foi até o fundo pela direita, cruzou, a bola desviou em Schumacher e Rodrigo Pimpão, que se posicionou no segundo pau, entrou de voleio e mandou para o fundo da rede. Um belíssimo gol.
A partir daí, a pressão foi de ambos os lados, mas o Operário pressionava mais. Aos 49 minutos, João Denoni, do Maringá, leva o segundo cartão amarelo e é expulso. É o desfalque para a partida de domingo.
“Está tudo em aberto para a decisão em casa”
O técnico do Maringá FC, Jorge Castilho, não esconde que considerou o empate em Ponta Grossa altamente vantajoso para o Maringá, pois a decisão ocorrerá em situação bastante favorável para sua equipe, que terá o apoio de uma torcida apaixonada e que lotará o estádio. Outro fator positivo é que a decisão acontecerá em um estádio onde o time de Castilho não perdeu nenhuma vez no atual campeonato.
Jorge Castilho disse que a chuva e o gramado encharcado prejudicou o espetáculo, mas não o resultado, pois as equipes deram o melhor de cada uma e obtiveram o resultado que mereceram. No entender dele, para o Maringá FC foi um bom resultado, primeiro porque estava nos domínios de um adversário de alto nível.
“Nosso time está bastante confiante, mas não é uma confiança de soberba. Aprendemos isso dentro da competição e estamos conseguindo fazer tudo aquilo que a gente treina. Não temos um jogador só para decidir, temos um grupo, quando um não está bem, o outro cobre a deficiência e isto tem feito a diferença”, diz o técnico.
OPERÁRIO 1 X 1 MARINGÁ FC
Local: Germano Krüger, Ponta Grossa
Árbitro: Luiz Alexandre Fernandes
Assistentes: João Fábio Machado Brischiliari e Welvys Fladerson Gomes Afonso.
OPERÁRIO
Thiago Braga, Arnaldo (Lucas Mendes), Thales, Reniê e Romário; Leandro Vilela, Marcelo (Rafael Chorão) e Reina (Fernando Neto); Thomaz (Rodrigo Pimpão), Felipe Garcia e Paulo Sérgio (Schumacher) T.: Claudinei Oliveira.
MARINGÁ FC
Dheimison, Marcos Vinícius (Matheus Rocha), Ronald, Gustavo Vilar e Raphinha; João Denoni, Matheus Bianqui e Guilherme Castro (Bruno); Mirandinha, Felipe Saraiva (Robertinho) e Alemão (Felipe Macedo). T.: Jorge Castilho.
Gol: Ronald (17 minutos/2ºT) e Rodrigo Pimpão (23 minutos/2ºT)
Cartões amarelos: Felipe Garcia, Reniê e Rodrigo Pimpão (OPE); João Denoni (MFC)
Cartão vermelho: João Denoni (MFC)