Nos três primeiros meses de 2022, as 216 Agências do Trabalhador do Paraná e os 183 Postos Avançados encaminharam 108.606 pessoas para diferentes oportunidades de trabalho. Houve um aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano passado, com 74.189 pessoas indicadas. Esses espaços do Governo do Estado orientam a intermediação do emprego (contato entre empregador e candidato), ajudam os trabalhadores com currículo e expectativas profissionais e estão ficando cada vez mais conhecidos.
Dos trabalhadores que passaram pelas Agências no primeiro bimestre deste ano (recorte disponível até o momento), 18.531 tiveram as contratações efetivadas. A diferença do número de encaminhados para contratados se deve a alguns fatores: pedido das empresas que oferecem empregos para entrevistar vários candidatos para a mesma vaga, ampliando a lista de proposituras; e a qualificação profissional aquém da desejada.
Mesmo assim, o banco dos encaminhados fica nos órgãos do Estado para futuras contratações, acompanhando o dinamismo da iniciativa privada. Ou seja, os paranaenses que não conquistaram a vaga ainda podem ser contatados a qualquer momento.
Segundo a chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda, Suelen Glinski, os números são um indicativo da recuperação econômica do Estado após o período mais crítico da pandemia e da confiança da população nessa intermediação, que apoia as empresas de recursos humanos.
“A Secretaria de Justiça, Família e Trabalho busca encontrar o candidato mais adequado para cada vaga disponível. É um trabalho que envolve, diariamente, milhares de pessoas. E, além disso, trabalhamos como uma porta de entrada dos paranaenses para o trabalho. Damos as orientações necessárias, ajudamos com a documentação. É um trabalho que faz a diferença”, aponta.
Segundo ela, além disso o Estado tem atacado o problema da falta de qualificação com as Carretas do Conhecimento, que atendem trabalhadores para funções que estão disponíveis no mercado, em parceria com o Senai e a Volkswagen. Elas já passaram por 146 localidades e formaram 8 mil pessoas, inclusive se adaptando na época da pandemia, com cursos virtuais. O investimento é de R$ 6,9 milhões.
Outra política implementada recentemente é o Master Job Paraná, que passou a atender as pessoas com curso superior, tecnólogo ou técnico e ainda os estagiários de curso superior. “Até então as Agências do Trabalhador eram encaradas como espaços de inclusão de trabalhadores de serviços mais braçais. Mas nós conseguimos atender todos os segmentos. A ideia é mostrar que conseguimos alcançar os paranaenses em todos os cantos do Estado”, completa Suelen.
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