Estudos realizados em vários Países apontam que a inteligência humana, pela primeira vez está diminuindo. São pessoas defendendo ideias inúteis e sem sentido, e pior se orgulhando delas. Pessoas perseguindo pessoas, discussões inúteis e intermináveis, ameaças, brigas e muita agressividade. Reuniões, terapias, projetos, não estão surtindo efeitos. São esforços que dão em nada. De um tempo para cá parece que o mundo perdeu a razão, a lógica ou o equilíbrio, parece um mergulho na “burrice”.
O antropólogo inglês Edward Dutton afirma que o número de analfabetos está crescendo no mundo todo. Os primeiros sinais vieram da Dinamrca quando os rapazes que se inscreveram para prestar o serviço no exército e tiveram que fazer um teste de QI . Os resultados apresentaram uma diminuição de 2,7 em comparação a década passada. Holanda, Noruega, Inglaterra, Finlândia, França, Portugal e Alemanha detectaram efeito similar.
Está havendo um declínio contínuo na pontuação do QI ao longo do tempo. É um fenômeno real e não um simples desvio diz o antropólogo Edward Dutton. No Brasil a piora pode ser atribuída à queda nos investimentos em educação. Em 1905, foi elaborado o primeiro teste que faz essa medição pelos franceses Alfred Binet e Théodore Simon para identificar em crianças com atraso escolar ou algum tipo de deficiência mental. Um ano mais tarde já com os testes mais aperfeiçoados foram aplicados em soldados na primeira guerra mundial, e de lá para cá vem sendo aperfeiçoados sistematicamente.
A média da inteligência normal é de noventa a cento e dez pontos, porém esse não é o único ingrediente para garantir o sucesso ou o fracasso de uma pessoa. Existem várias outras maneiras tão eficazes quanto, para mensurar habilidades ou falta delas, que o ser humano possa ter. Esse teste faz medir a cognição básica (capacidade de executar operações mentais elementares que formam a base para todas as outras), mas não diz se você é sensato,cauteloso ou criativo, entre outras dezenas de habilidades que o ser humano pode ter.
De uns anos para cá só vem caindo essa capacidade cognitiva pura, ou seja, o poder de enfrentarmos um problema desconhecido e superá-lo. Será que se deve a evolução tecnológica? Onde podemos ver que as evoluções acontecem em grupos de pessoas , talvez não mais em gênios solitários. Grandes invenções hoje em dia envolvem grupos de pessoas trabalhando em sintonia. A sociedade de hoje está flacionada e mais especializada, o que faz com que uns dependam do trabalho do outro ou deixando a cargo das máquinas.
Por outro lado as pessoas nunca leram tanto, e escreveram tanto, porém coisas curtíssimas e abreviadas em seus smartes phones. Um levantamento feito pela Nokia, constatou que os americanos checam o celular em média cento e cinquenta vezes por dia, o que dá uma vez a cada seis minutos. E cada brasileiro gasta três horas e trinta e nove minutos por dia no celular. Ficou provado que a mera presença do celular, mesmo desligado, afeta a capacidade de raciocínio da pessoa e quanto mais perto o aparelho esta da pessoa pior é o desempenho cognitivo dela. É como um dreno cerebral. Talvez essa situação toda está nos tornando seres mais impacientes e menos capazes de manter o foco.
Essa Era pode parecer desesperadora, mas a história nos ensina que tudo pode mudar, a inteligência humana continua viva e bem guardada dentro de nossas cabeças.