No próximo domingo, 26, em vários países é lembrado o Dia Internacional de Prevenção e Combate às Drogas e vários municípios iniciam nesta segunda-feira, 20, a Semana de Prevenção e Combate às Drogas com atividades para conscientizar a população sobre essa temática, enfatizando a necessidade de combater os problemas sociais criados pelas drogas ilícitas, além de planejar ações de combate à dependência química e o tráfico.
Em Maringá, a abertura da Semana acontece as 8h30 na Praça Raposo Tavares, que já foi a principal praça de Maringá e que por muito tempo foi uma espécie de cracolândia no centro da cidade. As atividades, envolvendo várias secretarias municipais, vão até às 16 horas.
Segundo nota da prefeitura, nesse período serão oferecidos encaminhamentos para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), cortes de cabelo e matrículas na educação de jovens e adultos, além de divulgação de vagas de empregos, distribuição de absorventes e calcinhas. Até sexta-feira acontecerão blitze educativas e palestras sobre prevenção às drogas.
O Dia Internacional de Prevenção e Combate às Drogas foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1987 e costuma ser a data em que os governos e prefeituras anunciam seus programas tanto para atender os dependentes quanto para prevenir que jovens se envolvem com as drogas
Qualquer um pode ser afetado
Atualmente, o uso e abuso de álcool e outras drogas constituem um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo, considerando-se a magnitude e a diversidade de aspectos envolvidos.
Estima-se que cerca de 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas, segundo o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Entre as drogas ilícitas mais utilizados no país estão a maconha, com índice de consumo de 2,5% entre a população adulta e 3,5% entre os adolescentes, e a cocaína, com prevalência de consumo de 1,75%, que supera a dos Estados Unidos e atinge mais de quatro vezes a média mundial (0,4%), de acordo com o relatório da UNODC.
A dependência química é um problema grave, que pode afetar qualquer pessoa. Por isso, estar sempre bem informado é a melhor maneira de evitar que a doença se instale e prejudique a sua vida.