Ao completar 68 anos nesta quarta, dia 26 de outubro, a Copel consolida seu posto de maior empresa paranaense executando um amplo programa de investimentos em todo o estado. Um dos principais destaques, o programa Paraná Trifásico concluiu, até o momento, a construção 9.896 quilômetros de novas redes trifaseadas em mais de 300 municípios. A meta para 2022, que é chegar aos 10 mil quilômetros – 40% do total que será construído pelo programa –, deve ser alcançada com dois meses de antecedência.
Até o final do programa a Copel vai investir R$ 2,7 bilhões para construir 25 mil quilômetros de redes trifásicas que substituem as antigas redes rurais monofásicas, modernizam a rede elétrica no campo e garantem acesso mais barato à rede para os consumidores rurais. Até agora mais de R$ 1 bilhão já foi destinado às obras (R$ 400 milhões estão sendo aplicados somente em 2022).
“A cada etapa concluída, o Paraná Trifásico incrementa a infraestrutura energética do estado, promovendo conforto e desenvolvimento”, explica o presidente da Copel, Daniel Slaviero. Ele destaca que a iniciativa contribui para garantir segurança energética à população e aos setores produtivos. “As redes trifásicas contribuem para que o Paraná possa crescer, gerar empregos e se desenvolver cada vez mais”, acrescenta.
OBRAS POR REGIÃO – Mais de 300 municípios paranaenses já foram beneficiados pelo Paraná Trifásico. A Região Centro-Sul concentra a maior parte das redes construídas: 2.247 quilômetros entregues até agora, com destaque para os municípios de Ortigueira, que já recebeu 180 quilômetros de novas redes, Palmeira (169 km) e Reserva (147 km). Ponta Grossa, por sua vez, está com 137 km de redes.
Em seguida vem o Oeste, que já recebeu 1.726 quilômetros de novas redes. Cascavel concentra 158 km de redes, Guaraniaçu, 95 km, e Assis Chateaubriand, 76 km. Na Região Leste, foram concluídos 1.702 quilômetros de redes trifásicas. Rio Branco do Sul, com 210 km de novas redes, é o principal beneciado, seguido por Lapa (192 km) e Bocaiúva do Sul (150 km).
No Noroeste a Copel concluiu 1.639 quilômetros de redes entregues, com destaque para Nova Cantu, com 91 km construídos, Campina da Lagoa (83 km) e Tuneiras do Oeste (74 km). No Norte a nova estrutura chega a 1.440 quilômetros: Londrina concentra 88 km, Cândido de Abreu, 84 km e Ivaiporã, 80 km. Por sua vez, a Região Sudoeste, possui 1.142 quilometros de redes do programa: Francisco Beltrão e Chopizinho receberam 80 km de redes cada um e o município de Verê, 72km.
O PROGRAMA – Toda a espinha dorsal da rede de distribuição no campo está sendo trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica existente. Além de garantir energia de mais qualidade e com maior segurança, o programa proporciona o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao que hoje é pago.
Com o Paraná Trifásico, a Copel melhora a qualidade no fornecimento de energia para o campo, renova seus ativos e garante mais segurança à população. Os novos cabos com capa protetora isolante têm nível de resistência reforçada quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos. O programa também retira os postes antigos do meio das plantações e coloca postes novos nas estradas rurais, o que facilita o acesso dos técnicos.
As novas linhas têm conexões inteligentes com a central de monitoramento da rede, chamados de religadores automáticos. Esses equipamentos têm capacidade para identificar problemas e “abrem temporariamente” para passagem de eventuais curtos e evitar desligamentos, e religam a energia sem precisar de interferência humana. Os equipamentos podem ser acionados remotamente pelo novo Centro de Operação da Copel em Curitiba.
Culturas que dependem da energia elétrica intensiva para a sua produção já começam a ser beneficiadas, entre elas leite e derivados, suinocultura, avicultura, piscicultura e fumo, além de atividades como os poços artesianos. O Paraná é líder nacional em algumas delas, como avicultura e piscicultura.
REVOLUÇÃO NO CAMPO – O Paraná Trifásico é uma evolução do Clic Rural, iniciativa que levou energia para mais de 120 mil propriedades rurais nos anos 1980 e se tornou o principal programa de eletrificação rural da época. Passados mais de 30 anos, o perfil do consumidor rural é outro. Com o avanço dos processos tecnológicos no campo, cada vez mais mecanizados e automatizados, a preocupação com a qualidade do fornecimento de energia elétrica passou a ser prioridade, tanto para o investidor quanto para a Copel.
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