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Com resultados surpreendentes, Dita Vestidos planeja para superar os desafios do crescimento

Por Paulo Pupim
11 de janeiro de 2021

Entrando no terceiro ano de funcionamento, a ser completado em julho, o projeto Dita Vestidos, de Maringá, continua precisando de novos voluntários e voluntárias para costurar as peças e, assim, ampliar o volume de entregas em cidades brasileiras e do exterior.

Mesmo sem uma estrutura adequada, como um ateliê próprio, o Dita tem alcançado resultados surpreendentes, fazendo chegar cerca de 1.500 unidades para crianças carentes, na faixa de 1 a 12 anos, até de países do outro lado do Atlântico, como Angola, na costa ocidental da África.

Nascido do sonho da dona de casa Janete de Carvalho Pupim, o projeto ganhou sintonia em poucas semanas, com a adesão de dezenas de mulheres a fim de abdicar um pouco do tempo da vida pessoal para uma causa nobre: levar sorriso para crianças desprovidas de roupas, moradoras não apenas em Maringá, mas nos mais distantes rincões deste País, incluindo áreas quilombolas do sertão potiguar, no Rio Grande do Norte.

A experiência de ter morado num orfanato da Lapa, ao lado de Curitiba, despertou em Janete a vontade de contribuir com as meninas órfãs. A ideia deu tão certo que rapidamente houve a adesão de costureiras, hoje reunidas em mais de 50 mulheres.

Imagens e fotos da distribuição do vestuário nos mais diversos locais ganharam as redes sociais e motivaram reportagens televisivas ou em jornais impressos, tornando o Dita Vestidos rapidamente conhecido. “O que é muito importante para que se tenha doações”, observa Janete.

Apesar de não ter o ateliê para chamar de seu, o projeto funciona com uma logística simples, a partir das doações de tecidos feitas pela comunidade. Por falta de tempo, quem doa pede para que o material seja recolhido na residência ou na loja.

Muitas vezes as doações incluem aviamentos. Após a triagem, os tecidos são entregues às costureiras. Elas trabalham em suas casas e devolvem os vestidos prontos. Na sequência, é feito o planejamento sobre como, quando e o local para onde as peças serão transportadas.

Toda entrega final é documentada como forma de prestação de contas do Dita, seja para as costureiras ou para os colaboradores eventuais.

“Sempre que possível as meninas podem escolher o vestido que vão receber. Montamos a exposição das peças em araras”, esclarece Janete.

A chegada da pandemia, em março do ano passado, atrapalhou os planos do projeto, especialmente na parte das entregas.

Sem poder causar aglomeração, a decisão foi não fazer viagens e nem distribuir os vestidos em Maringá para evitar a possibilidade de quebrar as regras do distanciamento social. As doações, no entanto, continuaram e o serviço de costura também não parou. Ao menos mil unidades estão prontas, aguardando apenas a melhor ocasião para a retomada das atividades, talvez após a vacinação anti-Covid tão aguardada.

 

Necessidades

 

A falta de um ateliê próprio faz com que Janete estoque os vestidos prontos numa dispensa do apartamento onde mora. Como o projeto não dispõe de um veículo, a idealizadora do Dita recolhe as doações de tecidos no automóvel da família.

Além disso, apesar de ganhar mídia espontânea com freqüência, embalada pelo fato de o projeto ser filantrópico, sem a busca pelo lucro, o Dita carece de uma assessoria de comunicação capaz de, por exemplo, produzir um vídeo institucional para ser postado nas redes sociais da entidade ou apresentado nas palestras nas quais Janete é convidada para falar sobre o Dita.

O nome, aliás, foi uma homenagem feita a uma amiga que ensinou Janete a costurar. Por enquanto, a ideia de transformar o Dita Vestidos numa Organização não Governamental (ONG) ou numa Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) ainda está para ser resolvida. Isso iria facilitar a parceria com empresas e abrir a possibilidade de o projeto angariar recursos.

Por ora, o projeto segue com a intenção de manter a promoção de um almoço anual para arrecadar fundos que servirão para custear as entregas.

 

Tags: crescimentoDita VestidosMaringáNecessidadesONGOrganização da Sociedade Civil de Interesse PúblicoOrganização não GovernamentalOscipplanejamento

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