O assassino em série Roneys Fon Firmino Gomes, que ficou conhecido como Maníaco da Torre por deixar os corpos de suas vítimas junto a torres de transmissão de energia, na zona rural de Maringá, foi condenado a 21 anos de prisão pela morte de Maria Josiane dos Santos, a última mulher que matou antes de ser preso, em julho de 2015. O julgamento aconteceu nesta quinta-feira, 13, no Tribunal do Júri da Comarca de Maringá.
O maníaco foi condenado por homicídio qualificado por asfixia, feminicídio, motivo torpe e dissimulação, além do crime de ocultação de cadáver.
Foi a morte de Maria Josiane que ofereceu as pistas que a polícia precisava para identificar e prender o chamado Maníaco da Torre. Após ocultar o corpo da mulher próximo a uma torre na Estrada Roseira, na zona norte de Maringá, ele acabou batendo o carro levemente em um pedaço de metal, mas foi o suficiente para deixar tinta, que a polícia, após encontrar o corpo, usou para identificar o carro. Também foram usadas imagens de câmeras de segurança ao longo da Avenida Morangueira.
Após ser preso em sua casa, na Vila Operária, Roneys Fon Firmino Gomes acabou confessando ter matado seis mulheres, todas usando os mesmos procedimentos, como asfixia.
Além dos 21 anos pela morte de Maria Josiane, o maníaco já foi condenado pelas mortes de Edinalva José da Paz, de 19 anos, de Silmara Aparecida de Melo, de 33 anos, de Roseli Maria de Souza e absolvido pelo assassinato – mas condenado pela ocultação de cadáver – de uma mulher não identificada. A soma das condenações chega a 96 anos.