O historiador Reginaldo Benedito Dias, pesquisador do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá (UEM), lança na noite desta quarta-feira, 26, no 3º. piso do Maringá Park Shopping, a nova edição de “A arte de votar e ser votado”, livro em que analisa os bastidores das disputas eleitorais em Maringá, desde o primeiro pleito, em 1947, até a reeleição de Ulisses Maia (PSC), em 2020. A nova edição, considerada indispensável para quem se interessa pela história de Maringá, chega ao leitor com conteúdos revisados e ampliados, além de extenso acervo de imagens históricas.
A distribuição será gratuita, com tiragem limitada e retirada por ordem de chegada. Na oportunidade, o autor receberá os convidados para fotos e autógrafos.
A primeira edição, lançada há quase 20 anos, tinha a data final como recorte temporal o ano de 2004 e limitava-se a algumas imagens. O novo livro chega com 448 páginas de uma pesquisa cuidadosa e tornou-se possível graças ao patrocínio do Colégio Objetivo, Sistema FIEP, Lowçucar e Maringá Park.
Para o historiador, tratar da expansão e da consolidação das cidades na perspectiva política é compreender os desejos da sociedade sob diferentes espectros. “A eleição municipal é a mais afetiva para o eleitor, pois diz respeito ao território com o qual ele mantém os seus mais fortes vínculos de pertencimento. Uma campanha de âmbito municipal tem o potencial de mobilizar o imaginário social, vocalizar e dar tradução às utopias urbanas, os sonhos de cidade. Não se trata, porém, do insulamento no particular, mas de uma relação metonímica que expressa os sonhos de sociedade do eleitor”, salienta Dias.
A nova edição foi viabilizada pelo Maringá Histórica, sob a coordenação de Miguel Fernando. “Devido ao zelo no trato com as fontes e no rigor metodológico que resultou nesta obra, que é uma referência do tema em nossa cidade, não poderíamos deixar de empreender esforços em sua organização. Reginaldo Dias tem a rara capacidade de nos apresenta a política não apenas com a frieza de dados, mas também com o calor humano que esta alquimia, como ele mesmo diz, lhe é inerente”, destacou Miguel Fernando.