Prepare-se para uma revelação surpreendente: o lendário chapéu usado por Indiana Jones em todos os filmes da franquia foi criado no Brasil, mais especificamente em Campinas. Esse adereço icônico se tornou indispensável para o herói dos cinemas e possui uma história fascinante, envolvendo habilidade artesanal, criatividade e uma pitada de sorte.
Tudo começou quando um fabricante de chapéus dos Estados Unidos, que trabalhava na maior fábrica da época, chegou até a fábrica Vicente Cury, em Campinas. Ele buscava um modelo específico de chapéu com uma aba ligeiramente maior para ser usado em um filme. Sergio Cury Zakia, então proprietário da fábrica, recebeu o pedido e aceitou o desafio com entusiasmo.
Com maestria e dedicação, a equipe da Vicente Cury produziu cerca de 6.000 carapuças no Brasil, seguindo as especificações exigidas. Após a conclusão, as carapuças foram enviadas para os Estados Unidos, onde receberam o acabamento final. Porém, quando tentaram adicionar o nome “Indiana Jones” ao modelo, descobriram que seria necessário pagar uma quantia considerável pelos direitos. Então, optaram por nomear o chapéu como “modelo Indiana Jones”, mantendo a referência ao personagem.
Embora a Vicente Cury não exista mais e sua fábrica tenha sido demolida, o nome da empresa e a história do chapéu de Indiana Jones continuam a atrair atenção até os dias atuais. Julia Zakia, bisneta de um dos fundadores da fábrica, destaca que o filme trouxe ainda mais destaque à empresa, mesmo em uma época sem internet, graças ao poder do boca a boca.
UM ADEUS MEMORÁVEL
Na última quinta-feira (29), estreou no Brasil “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, que marca a despedida de Harrison Ford do icônico personagem. Segundo o ator, não se pode retornar a um personagem tão marcante sem uma razão significativa, e Indiana Jones merecia ter seu ciclo completo. Com quatro décadas de paixões juvenis e aventuras físicas, o herói precisava se ajustar à idade, mas sem perder a essência que o tornou memorável.