O candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi assassinado nesta quarta-feira, 9, com três tiros na cabeça enquanto saía de um ato de campanha na capital do país, Quito. O candidato chegou a ser levado para um hospital próximo do local dos disparos, mas não resistiu aos ferimentos.
Villavicencio, 59 anos, foi um jornalista proeminente do Equador antes de ser eleito para a Assembleia Legislativa do país, em 2021.
Em recentes pesquisas eleitorais, Fernando Villavicencio aparecia no quinto lugar entre os candidatos às eleições presidenciais do país centro-americano. As eleições do Equador devem ocorrer no dia 20 de agosto deste ano.
O político havia se comprometido a renegociar contratos com empresas estrangeiras de petróleo e mineração e a adotar uma política de “mão de ferro” com os cartéis de drogas.
Durante o governo do presidente Rafael Correa, de 2007 a 2017, Villavicencio ficou muito conhecido no Equador pela publicação reportagens sobre escândalos de corrupção do oficialismo.
Na rede social X, anteriormente Twitter, o atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou estar estar “indignado e consternado” pelo assassinado do candidato” e que “o crime não vai ficar impune”.