Um dos executivos mortos na queda de avião em Barcelos, no Estado do Amazonas, era de Mandaguaçu, onde vivem sua mãe, uma irmã e outros parentes. Fábio Ribeiro, de 60 anos, cresceu na cidade e embora nos últimos anos morasse em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, sempre voltava a Mandaguaçu para rever familiares e amigos, bem como para participar do bloco de carnaval O Fuá.
Entre os parentes de Fábio que ainda moram em Mandaguaçu estão sua mãe, a professora aposentada Sara Ribeiro, e sua irmã, a também professora Rosalba Ribeiro Reis.
Na década de 1980 Fábio estudou em Maringá, foi aluno do Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal. Ele foi também bancário em Mandaguaçu antes deixar a cidade, ter outras profissões até ir para Uberlândia, em Minas Gerais.
Fábio era um dos cinco executivos do Grupo Algar, de Uberlândia, que foram ao Amazonas participar de uma pescaria em Barcelos, conhecida pelo turismo de pesca. Alguns deles já tinham ido outras vezes. O grupo era formado basicamente por executivos de Uberlândia e por empresários de Goiás, incluindo o dono de pousada naquele Estado, além do piloto e copiloto, que também morreram.
A Força Aérea e a Polícia Civil investigam o que pode ter causado o acidente. Os corpos foram levados neste domingo, 17, para o Instituto Médico Legal (IML) de Manaus e nesta segunda-feira começam a ser entregues aos familiares.
A Rede Segurança da Aviação (ASN) da Flight Safety Foundation informou que a queda do avião em Barcelos é a maior tragédia aérea em número de mortes dos últimos 12 anos.
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