A Secretaria de Educação do Paraná e o Núcleo Regional de Educação de Apucarana estão sendo cobrados a darem explicações sobre suposta apologia ao nazismo ocorrida no Colégio Estadual Cívico-Militar Marquês de Caravelas, de Arapongas. Em uma aula de História sobre a 2ª Guerra Mundial teria sido feita uma encenação com exposição da figura de Adolf Hitler e de símbolos nazistas. A apologia ao nazismo no Brasil é considerada crime.
A denúncia foi feita neste domingo, 8, pela deputada federal Carol Dartora (PT) em suas redes sociais e deve ser levada aos autoridades judiciárias nesta segunda-feira. Estudantes do Marquês de Caravelas também teriam divulgado a suposta apologia.
“Além de expor a figura de Hitler na escola com alunos representando o seu exército, ela ainda os levou para entrevistar a filha de um soldado nazista”, publicou a deputada, não poupando o nome da professora Ana Paula Giocondo, conhecida em Arapongas como “bolsonarista raiz”, que participou de movimento antidemocrático e ainda postou em redes sociais fotos de sua participação em passeatas bolsonaristas contra o governo legitimamente eleito.
Carol Dartora reproduziu prints sobre uma publicação feita nas redes sociais pelo grêmio estudantil do colégio, com incorporação na página da escola.
O portal TNOline, de Apucarana, procurou o diretor do Colégio Marquês de Caravela, Nilson Martins Ribeiro, que afirmou que a situação seria analisada juntamente com o Núcleo Regional de Educação (NRE) e a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e, nesta segunda-feira, 9, uma resposta será enviada à imprensa.