Considerado um dos técnicos de vôlei mais vencedores da história, Bernardinho é novamente o técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil. O treinador foi escolhido como substituto de Renan Dal Zotto, que pediu demissão após a classificação brasileira para os Jogos de Paris 2024, em outubro.
Bernardinho é desde setembro o coordenador das seleções masculinas, das equipes de base até a adulta, e ao assumir como técnico da seleção principal não precisará deixar a função. Ele vai acumular o posto com os cargos de técnico da seleção masculina principal e do Sesc-Flamengo. Em abril do próximo ano, ele vai comandar os primeiros treinos em Saquarema (RJ), em preparação para a Liga das Nações, agendada para maio, no Rio de Janeiro.
Bicampeão olímpico com a seleção, em Atenas 2004 e Rio 2016, Bernardinho retoma o cargo que deixou justamente após a conquista do ouro nas Olimpíadas há oito anos. Como treinador, Bernardo Rezende esteve em todas as edições dos Jogos desde Atlanta 1996, ausentando-se apenas de Tóquio 2020. Ao todo, Bernardinho tem sete medalhas olímpicas, sendo uma prata como jogador (1984), dois bronzes dirigindo a seleção feminina (1996 e 2000), além de dois ouros (2004 e 2016) e duas pratas (2008 e 2012) com o time masculino.
“Com a decisão pessoal do Renan, de se afastar momentaneamente do voleibol e da seleção brasileira, eu reassumo esse cargo no intuito de dar continuidade ao belo trabalho feito. Espero contribuir de alguma forma com a minha experiência para que a gente possa buscar a tão almejada medalha em Paris”, disse Bernardinho.
Presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Radamés Lattari classificou Bernardinho como “solução ideal” a sete meses das Olimpíadas.