CAMINHANDO COM O MESTRE – Almas gêmeas

Bem-vindos a esta humilde coluna, amados irmãos de caminhada. Meu nome é Almir Soares, sou sensitivo desde meu nascimento. Há muitos anos faço um trabalho de abertura de portais com os anjos. Dirijo dois grupos iniciáticos. Fazemos um trabalho ritualístico muito bonito, poderoso e sagrado. Se você gosta de rituais e desenvolvimento espiritual, entre em contato particular.

Se você está chegando aqui pela primeira vez, aconselho-o a começar esta novela do início. Acessando o site do jornal https://omaringa.com.br/, depois desça até a versão impressa que está embaixo do lado direito e busque a edição 58 da minha coluna “Buscando a espiritualidade”, nesta edição começa o primeiro capítulo desta novela no jornal. Antes disso, há inúmeros artigos escritos sobre os mais variados assuntos, todos visando o crescimento espiritual, tenho no Instagram inúmeros vídeos sobre várias questões espirituais. Inclusive com técnicas práticas para o desenvolvimento dos dons psíquicos e sensitivos.

No capítulo anterior desta novela, vimos Agnija fazendo um ritual de invocação e um grande ser se fez presente. Aquela mulher qual uma Deusa, flutuando sobre um caminho de dourado, tinha seu corpo todo envolto em luz lilás. Várias energias a envolviam, giravam e pulsavam. Aos olhos de Agnija, ela era semitransparente, mas era possível ver seu corpo em meio ao turbilhão de luzes.

Acima de sua cabeça, três estrelas brilhavam intensamente, indicando seu alto nível espiritual.

Agnija estava desdobrada na quarta dimensão, enquanto seu corpo físico se encontrava na terceira. E aquela Senhora desceu da sexta dimensão e veio para a quarta onde Agnija estava em astral. Ela olhou para Agnija que se encontrava também agachada sob um joelho só e de cabeça baixa. A aura de Agnija emana uma luz azul ciano, com tons prateados. Em sua cabeça uma estrela brilhava. Agnija sentiu que sua alma estava sendo desvendada. Então uma voz materna e cheia de amor se fez ouvir, ao mesmo tempo acalentava, ao mesmo tempo comandava. – Filha, por que me chamaste? Levantai a vossa cabeça, disse ela.

Agnija levantou os olhos para aquela figura cheia de luz e sua pupila se contraiu. O cenário era magnífico! Ficou hipnotizada diante daquele ser que parecia uma Deusa transcendente. Era a terceira vez que ela mantinha um contato direto com aquele grande ser.

– Divina Mestra, concluí com êxito minha tarefa de unir as duas almas. Tive um embate com um mago trevoso que lutava para separá-los. Sinto que este ser das profundezas não irá desistir.

Diga-me, poderosa senhora, qual é minha função daqui para frente?

Então, a grande Sacerdotisa fez alguns signos mágicos no ar e com a palma da mão fez um movimento giratório no ar (como se estivesse limpando um vidro embaçado) e seus olhos se desfocaram como se olhassem para longe. Permaneceu assim por longos 9 segundos. Depois, olhou para Agnija e disse num tom materno: – Filha! Parabéns pelo cumprimento perfeito deste trabalho! Aqueles jovens são almas gêmeas e devem se casar. Há um grande ser do mundo espiritual que precisa vir à terra através dos dois. Mas este ser só poderá vir mediante o sagrado matrimônio alquímico. Tu concederás aos dois o conhecimento sagrado da união divina. Tu deves tomar os dois como discípulos teus. Ensina-os a cópula sagrada dos Deuses. No momento, as forças trevosas que enfrentastes estão fazendo planos de ataque. De início, tu não deves interferir. Deixa-os lutarem por uma semana. Neste período, no calor do embate, as faculdades psíquicas do jovem Fergus irão despertar, só então aí ele te seguirá. Quanto a jovem Maely, ela já foi minha aluna nos templos antigos da Samotrácia. Ela já foi uma vestal e cuidava do fogo sagrado da grande Deusa Axieros. No entanto, aquela jovem vestal um dia se encontrou com um jovem príncipe da Trácia e, apesar dos véus esconderem seu rosto, o jovem príncipe foi tomado por intensa paixão à primeira vista. E a jovem Vestal inexplicavelmente também caiu de paixão por ele.

O jovem príncipe usou de todos os meios para se aproximar dela e abrir seu coração. Numa certa noite de tempestade, o jovem escalou as paredes do templo e teve acesso ao salão nobre onde ficava a pira do fogo da Deusa, a qual a vestal era responsável. Ele sorrateiramente chegou até ela todo molhado e se prostrou aos pés dela pedindo imenso perdão pelo pecado que estava cometendo.

– Virgem Santa, perdoai esse pecador que não é digno de se jogar aos teus pés, só me atrevo por que sinto que irei morrer, se não dizer o que vai neste coração cheio de dor. Desde que a vi, inexplicavelmente um fogo avassalador tomou conta de minha alma… eu sinto que a Senhora também sentiu, eu sei! Eu sinto! Senhora Santa, diga-me pelos deuses, a senhora sente o mesmo?

Trovões ressoavam no céu, como se os deuses estivessem batalhando. Relâmpagos terríveis cortavam o céu negro. Ela olhou surpresa para aquele jovem prostrado aos seus pés. Era ele! O jovem que arrebatou seu coração. Era ele! Aquele que derrubou os alicerces fortes da sua fé.

Era ele, o demônio que invadiu sua alma e a fazia lutar com todas as suas forças para superar aquela tentação que a assaltava todos os dias, todos os momentos. Dias e noites orando a grande Deusa pedindo perdão e forças para afastar aquele sentimento de sua alma!

Ela olhou para ele e toda a paixão que havia sido reprimida minuto por minuto, explodiu qual as águas que arrebentam uma represa. Toda a sua alma parecia ser atraída para ele.

Continua…

Sair da versão mobile