CAMINHANDO COM O MESTRE- Uma existência de crimes

Bem-vindos a minha página, amados buscadores de conhecimento oculto. Meu nome é Almir Soares, sou tarólogo, terapeuta holístico e estudioso das ciências místicas. Venho através destes artigos, trazer aos leitores conhecimentos iniciáticos da magia de maneira fácil e compreensível.

No momento estou escrevendo esta novela canalizada mediunicamente. Não sou um escritor nato, então me perdoem qualquer falha de narrativa. A partir deste capítulo, os acontecimentos não serão tão pesados como os anteriores, onde narrei os horrores da realidade dos laboratórios de Abyzou e Carbeus. Enquanto Damon busca por seu amigo, Marthus observa Carbeus com seu olhar analítico, como se o estivesse estudando. Vamos então a sequência dos fatos.

Após ter sido facilmente subjugado por Marthus, Carbeus se vê na sua forma antiga e original, como há muito não se via, na verdade, já nem se lembrava mais de como ele era a algumas centenas de anos, quando desencarnou e acordou nas densas regiões umbralinas. Em vida tinha sido renomado médico na antiga Roma de nome Carbus Pagano. Que se aproveitando de seu prestígio, utilizou escravos para experimentos médicos em “nome da ciência”. Dissecava suas cobaias vivas e muitas mulheres eram estupradas após terem seus ventres abertos. Algumas vezes também praticava a necrofilia. Sendo inclusive esta prática nefasta, a causa de seu desencarne, contraindo uma bactéria mortal. Após violar um cadáver em alto estado de decomposição. Acordou nas regiões umbralinas e foi perseguido por algumas de suas vítimas que cheias de ódio, aguardavam seu desencarne para se vingarem. Certa vez estando acuado e encurralado por suas vítimas, apareceu no local a figura de um homem, alto e imponente, trajando roupas negras costuradas por fios dourados e reluzentes. Tinha os cabelos negros como as penas de um corvo. Sua tez era morena, uma barba bem feita emoldurava um rosto firme e duro. Seus lábios eram meio carnudos e seu queixo levemente protuberante. De seus olhos saiam uma pequena chispa vermelha alaranjada e por trás da chama podia se ver que eram verdes como um berilo. Seu andar era calmo e nobre, caminhava com a mão esquerda descansando nas costas e a direita esticada ao longo do corpo.

-Afastem-se vermes, disse ele olhando para os perseguidores de Carbus. Sua voz ecoava por aquele vale sombrio e pareciam uma trovoada. As chispas de seus olhos aumentaram emitindo intensa ferocidade. Sua aura exalava uma energia assassina como a de um predador. Os perseguidores de Carbus, pressentindo o perigo tentaram correr, mas aquele homem erguendo sua mão direita, fechou a mão como se esmagasse algo. Nisso todos que tentaram correr, pararam se contorcendo de dor, como se uma mão invisível realmente os estivesse esmagando. Caíram ao chão e seus corpos foram se deformando e encolhendo.  Carbus que já se encontrava agachado e encolhido, esperou pelo pior… -Levante-se Carbus! Ordenou ele. Tu te lembras de mim? Carbus se levantou e ficou de cabeça baixa, pensando que aquele homem devia ser algum antigo inimigo que tinha vindo para se vingar. -Não sou teu inimigo, ergue a cabeça com dignidade. Carbus ergueu sua cabeça e ficou fitando aquele homem, quem seria ele, como ele sabe meu nome? -Eu sou teu mestre, meu nome é Mahodei Huaida, pelo visto sua estadia no mundo terreno, fez cair sobre tua mente o véu do esquecimento. Eu vim te buscar, antes de encarnar na Terra, fostes meu servo fiel.

Disto isso Mahodei colocou sua mão direita na testa de Carbus, acessando suas memórias e fazendas às vir à tona. Lembrou-se de seu mestre e que seu nome era Carbeus. Imediatamente se jogou aos pés de seu mestre dizendo -Este servo se lembra e não é digno de servi-los adorado mestre! Levanta-te! Sabes que não gosto de lamúrias, quem decide se serve ou não sou eu! -Sim mestre! Este servo fiel se sente honrado em servi-lo novamente!

Marthus olhava para aquele ser já desmaiado, escrutinando-lhe a alma, tentando entender como um ser humano conseguia descer tão baixo na evolução. Não conseguindo seguir o caminho do crescimento espiritual, buscou nas trevas poder para continuar perpetuando suas crueldades.

Nisto chama a atenção de Marthus uma aura semi-densa escondida atrás de uma pequena rocha e resolveu caminhar na direção dela. De repente um homem sai de trás da rocha e se atira ao chão, dizendo, -Senhor anjo, por favor não me puna, eu não tenho intenção de atacá-lo, eu sou apenas um mísero verme pecador, que vive nestas profundezas como escravo.

Era Zenos, que curioso resolveu seguir Carbeus e conseguiu observar o embate dos dois e agora todo o seu corpo tremia diante daquele ser de luz poderoso.

continua…

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