Compartilhando minha experiência espiritual (parte 3)

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Bem-vindos a minha coluna, amados buscadores espirituais. Meu nome é Almir Soares dos Santos, sou sensitivo de nascimento. Hoje vou compartilhar com o querido leitor a terceira parte da experiência que mudou completamente a minha vida.

Após ter sido levado a uma cidade deslumbrante no mundo espiritual, fui colocado em uma maca diagonal, onde como num piscar de olhos, eu estava flutuando dentro de uma enorme igreja, olhando para baixo eu vi um senhor de meia idade, vestido com roupas de frade, andando ansioso de um lado para outro. Uma voz ao meu lado falou: “Aquele ali é você!”.

Assim que ouvi isso, eu já não estava mais lá em cima flutuando, mas sim lá embaixo esperando alguém. Passei a reviver aquele momento da minha vida, eu estava aguardando um enviado do Vaticano ansiosamente. Tinha chegado às minhas mãos um vestuário de pele antiga, que poderia ser uma preciosa relíquia. Se comprovado pelos especialistas do Vaticano, seria algo maravilhoso!

Finalmente ele chegou, acompanhado por mais três pessoas.

Entrou apressado e me abraçou dizendo “benedicite!”. A qual eu respondi: benedicite!

– Está com você?

– Sim, está comigo, por favor me acompanhe.

A Igreja era enorme, me dirigi até o fundo, onde tinha uma porta de saída.

Atrás da igreja havia um pátio enorme com piso branco, estátuas da santa família ornavam o pátio. Um pequeno chafariz rodeado de anjos chamava a atenção. Atravessamos o pátio e entramos por outra porta grande que conduzia a uma capela. Atravessamos a capela até chegarmos a um jovem monge alto, que estava de frente a uma porta.

Assim que o jovem nos viu, tirou um molho de chaves das mãos e abriu uma porta de madeira bem trabalhada com entalhes de nossa Senhora. Adentramos a uma sala que era um depósito da igreja, onde ficavam artigos da liturgia, incensos, turíbulos etc… eu me dirigi até um canto da parede esquerda onde tinha uma pequena portinha quadrada. Retirei uma chave do bolso e a abri. Dentro tinha material da santa eucaristia guardados, hóstias, cálices. Retirei tudo de dentro até ficar vazio. Havia um fundo falso e lá dentro havia um pacote envolvido em linho branco. Puxei o pacote cuidadosamente e entreguei ao emissário. Este colocou o pacote em cima de uma mesa e o desembrulhou lentamente, também procurando ter o máximo de cuidado. Todos olharam ansiosos para a peça de couro que ali se encontrava. Aquela roupa de pele poderia ter sido o vestuário de um grande santo da Igreja. Uma aura de respeito se instalou no ambiente.

Tommaso (este era o nome do emissário) olhou sério para mim e disse: – Faremos todos os exames para atestar a idade desta peça. Podemos estar olhando para uma veste santa. Fez então o sinal da cruz, embrulhou com devoção e saiu.

Abri os olhos… Onde eu estava?

Olhei em volta e levei alguns segundos para reconhecer minha casa.

Eu estava sentado no chão. Será que eu dormi e sonhei? Meu Deus, que sonho estranho! Pensei que tinha morrido. Eu me lembrava de cada detalhe do “sonho”. Era um sonho lúcido?

Olhei para o relógio da cozinha e havia se passado apenas meia hora, da última hora que eu me lembro de ter olhado.

Como posso ter tido um sonho tão comprido em meia hora?

Fiquei aturdido e achei que tinha sido apenas um sonho.

Minha mente racional tomou conta e passei o dia tentando entender o que eu tinha sonhado.

Passaram-se os dias e aquilo não me incomodou mais.

Mais ou menos um mês depois, fui dormir e no torpor do sono senti meu corpo estranho, como se estivesse balançando e vibrando, quando olhei para cima eu vi o céu estrelado…

O céu estrelado? Olhei para o lado e lá estavam os dois jovens novamente!

Continua…

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