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O desconhecido

Por Almir Soares
16 de outubro de 2025
Almir Soares / Imagem: Arquivio pessoal

Almir Soares / Imagem: Arquivio pessoal

Bem-vindos, caros leitores, irmãos de caminhada. Eu sou Almir Soares dos Santos e esta coluna é dedicada aos conhecimentos dos antigos Mestres. Já abordei aqui os ensinamentos de vários grandes seres que passaram pelo planeta. Agora estou trazendo os ensinamentos recebidos por Madame Blavatsky pelos Mestres da Grande Fraternidade Branca, vamos à sequência:

– Ela é ainda mais budista. O sistema primitivo da Filosofia Budista – que precedeu em muito Gautama Buddha – baseia-se na substância incriada do “Desconhecido”, o Âdi-Buddha. Essa Mônada eterna e infinita possui, como próprios de sua essência, cinco atos de sabedoria. Destes, por meio de cinco atos separados de Dhyâna, ela emitiu cinco Dhyâni-Buddhas; estes, como Âdi-Buddha, são imóveis em seu sistema (passivo). Nem Âdi, nem qualquer dos cincos Dhyâni-Buddhas jamais se encarnou, mas sete de suas emanações tornaram-se avatâras, encarnaram-se nesta Terra. (*Âdi-Buddha – Os cinco fazem misticamente dez). Eles são Andrógino. “Tendo dividido seu corpo em duas partes, A Sabedoria Suprema tornou-se macho e fêmea”. Muitas ideias budistas primitivas se acham no Bramanismo. A ideia predominante de que o último dos Budistas, Gautama, é a nona encarnação de Vishnu, ou o novo Avatâra, é parcialmente refutada pelos Brâmanes, e totalmente rejeitada pelos eruditos teólogos budistas. Estes últimos insistem em que o culto de Buddha é muito mais antigo do que qualquer adoração bramânica dos Vedas, que eles chamam de literatura secular. Os Brâmanes mostram eles, provêm de outros países, e estabeleceram sua heresia sobre as divindades populares já aceitas. Conquistaram a terra pela espada, e conseguiram sepultar a verdade, edificando uma teologia própria sobre as ruínas da Teologia mais antiga de Buddha, que havia prevalecido durante séculos. Eles admitem a divindade e a existência espiritual de alguns dos deuses vedantistas; mas, como no caso da hierarquia angélica cristã, eles acreditam que todas essas divindades são muito inferiores, mesmo aos Buddhas encarnados. Não admitem a criação do universo Físico. Espiritual e invisivelmente, ele existe desde a Eternidade, e só se torna visível para os sentidos humanos. Por ocasião de sua primeira manifestação, Ele foi chamado do Reino do Invisível para o Visível por meio do impulso de Âdi-Buddha – a “Essência”. Os Brâmanes computam vinte e duas dessas manifestações visíveis do universo governadas pelos Buddhas, e outras tantas destruições dele, pelo fogo e pela água, em sucessões regulares. Após a última destruição pelo dilúvio, ao fim do ciclo precedente (o cálculo exato, que compreende vários milhões de anos, é um ciclo secreto), o mundo, durante a presente idade de Kali-Yuga – MahâBhadra-Kalpa – foi governado, sucessivamente, por quatro Buddhas, o último dos quais foi Gautama, “Santo”. O quinto, MaitreyaBuddha, está ainda por vir. Ele é o esperado Rei Messias cabalístico, o Mensageiro da Luz, o Saoshyant, o Salvador persa, que virá montado num cavalo branco. É também o Segundo Advento dos cristãos (ver o Apocalipse de São João.) Descrevendo o sistema de Basilides, Irineu, citando os gnósticos declara o seguinte: “Quando o Pai incriado e sem nome viu a corrupção da Humanidade, enviou o seu Nous primogênito ao mundo, na forma de Cristo, para a redenção de todos os que acreditam nele, por meio da força daqueles que fabricaram o mundo [o Demiurgo e seus seis filhos, os genii planetários]. Ele surgiu entre os homens como o homem Jesus, e realizou milagres. Esse Cristo não morreu pessoalmente, pois Simão, o Cirenaico, sofreu em seu lugar, emprestando-lhe sua forma corporal, pois a Força Divina, o Nous do Pai Eterno, não é o corpóreo e não pode morrer. Portanto, todos aquele que afirma que Cristo morreu é ainda escravo da ignorância; todo aquele que nega tal afirmação está livre, e compreendeu o desígnio do Pai”. Até aqui, e tomando-o em seu sentido abstrato, nada vemos de blasfemo neste sistema. Ele pode ser uma heresia contra a teologia de Irineu e Tertuliano (Tertuliano virou ele próprio a mesa, rejeitando, mais tarde, as doutrinas pelas quais lutara com tanto rigor, e tornando-se um montanista.), mas não é certamente sacrílego contra a ideia religiosa em si, e a todo pensador imparcial ela parece muito mais compatível com a dignidade divina do que o antropomorfismo do cristianismo atual. Os cristãos ortodoxos chamavam os gnósticos de Docetae, ou Ilusionistas, por acreditarem que Cristo não sofreu nem poderia sofrer realmente a morte – no corpo físico. Os livros bramânicos mais recentes contêm, de igual modo, muita coisa que repugna ao sentimento e à ideia reverente da Divindade; e, assim como os gnósticos, os Brâmanes explicam as lendas que poderiam chocar a dignidade dos seres espirituais, que se chama de deuses, atribuindo-os a Mâyâ, ou ilusão. Não se deve esperar que um povo, instruído e nutrido através de séculos sem fim entre todos os fenômenos psicológicos que as nações civilizadas (!) observam, mas rejeitam como incrível ou indignos, tenha seu sistema religioso compreendido, e menos ainda apreciado.

Continua…

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