Os dois lobos

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Olá amados buscadores da luz, muito grato por sua presença nesta humilde coluna.

Diante de tantas dificuldades que estamos todos passando.

Mais do que nunca devemos elevar nossa mente e nossos corações ao Altíssimo, e a todos os seres evoluídos que trabalham para Deus, a quem podemos chamar de anjos.

Dentro de minha fé, acredito que a evolução espiritual nos torna mais capazes, mais fortes, mais inteligentes, mais sábios, mais conscientes das verdades do universo.

E assim iremos entender melhor as coisas, os motivos e as causas de tudo.

Acredito que a verdade irá se tornando mais clara, à medida que crescemos espiritualmente.

Por isso que os seres mais elevados, são amáveis, compreensivos e amorosos.

Amados buscadores, vamos colocar em primeiro lugar a nossa evolução espiritual!

Para crescer espiritualmente, devemos fazer duas coisas:

Enaltecer as virtudes e mortificar os defeitos.

Vou lembrar aos irmãos algumas virtudes ou qualidade e alguns defeitos.

São virtudes, bondade, equilíbrio emocional, coragem, companheirismo, disciplina, empatia, força de vontade, honestidade, humildade, lealdade, paciência e respeito.

São defeitos, a ira, o orgulho, a soberba, a arrogância, a avareza, a covardia, a crueldade, a deslealdade, a desonestidade, a falsidade, a ganância, a hipocrisia, a intolerância, a possessão, a prepotência, o sarcasmo e a tirania, entre outros.

Todos os grandes seres de luz enalteceram suas virtudes e trabalharam seus defeitos.

Inclusive nossos defeitos são a maior causa dos nossos sofrimentos, portanto eliminar os defeitos significa deixar de sofrer.

Enaltecer e desenvolver mais nossas qualidades criará um ambiente de paz e tranquilidade para nós e para todos que conviveram conosco.

Quero trazer aqui para ilustração o conto dos dois lobos.

Certo dia, um jovem índio cherokee chegou perto de seu avô para pedir um conselho. Momentos antes, um de seus amigos havia cometido uma injustiça contra o jovem e, tomado pela raiva, o índio resolveu buscar os sábios conselhos daquele ancião.

O velho índio olhou fundo nos olhos de seu neto e disse:

“Eu também, meu neto, às vezes, sinto grande ódio daqueles que cometem injustiças sem sentir qualquer arrependimento pelo que fizeram. Mas o ódio corrói quem o sente, e nunca fere o inimigo. É como tomar veneno, desejando que o inimigo morra.

O jovem continuou olhando, surpreso, e o avô continuou:

“Várias vezes lutei contra esses sentimentos. É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom, vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende. Ele só luta quando é preciso fazê-lo, e de maneira reta.”

“Mas o outro está cheio de raiva. Se ira com as coisas mais insignificantes, briga com todos

sem nenhum motivo. Sua raiva e ódio são muito grandes, e por isso ele não mede as consequências de seus atos. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar nada. Às vezes, é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.”

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou: “E qual deles vence?”

Ao que o avô sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento.”

Um abraço fraterno meus amigos de caminhada.

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