IMPRESSO
Maringá
  • HomeM
  • Maringá
  • Notícias Região
    • Floresta
    • Itambé
    • Mandaguaçu
    • Mandaguari
    • Marialva
    • Paiçandu
    • Santa Fé
    • Sarandi
    • Umuarama
  • Esportes
    • No Pé Delas
    • Na Área do Esporte
    • Na Raiz Do Esporte
  • Colunas
  • Saúde
  • Obituário
  • Publicações Legais
Maringá
No Result
View All Result

Como Planejar a Construção de Casas em Terrenos Pequenos

Por Erick Matias
15 de junho de 2025

Construir em terrenos pequenos é um desafio cada vez mais comum nas cidades, onde o espaço disponível está cada vez mais escasso. No entanto, com um bom planejamento e soluções criativas, é perfeitamente possível erguer uma casa confortável, funcional e até mesmo elegante em um espaço reduzido. Planejar bem é o segredo para transformar limitações em oportunidades e extrair o máximo potencial de cada metro quadrado do terreno.

O primeiro passo é conhecer bem o terreno. É fundamental realizar um levantamento topográfico e analisar as condições do solo, o nível de insolação, a direção dos ventos predominantes, a declividade e o entorno imediato. Com essas informações em mãos, o arquiteto poderá propor soluções que aproveitem os pontos fortes e corrijam as deficiências da área.

Definir o programa de necessidades da residência é uma etapa essencial. Antes de começar a projetar, é preciso saber quantos moradores vão ocupar a casa, quais ambientes são indispensáveis e quais podem ser integrados ou multifuncionais. Em terrenos pequenos, menos é mais: simplificar é a chave para um bom aproveitamento.

Optar por plantas compactas e bem resolvidas é uma decisão estratégica. Evitar corredores longos, espaços de circulação desnecessários e cômodos isolados permite ganhar espaço útil. Ambientes integrados como sala e cozinha, por exemplo, ajudam a ampliar a sensação de amplitude e reduzem a metragem necessária.

A verticalização é uma grande aliada em terrenos pequenos. Construir em dois ou mais pavimentos permite separar as áreas sociais das íntimas e aproveitar melhor a área construída permitida. Para isso, é importante verificar junto à prefeitura os limites de altura e taxa de ocupação autorizados no zoneamento local.

A garagem, se necessária, deve ser projetada com cuidado para não comprometer os ambientes internos. Em muitos casos, é possível usar o térreo como garagem aberta e construir os ambientes da casa no andar superior. Outra alternativa é utilizar portões basculantes ou retráteis para ganhar mais espaço de manobra.

O aproveitamento da luz natural é um fator determinante para ampliar visualmente os ambientes. Ambientes bem iluminados parecem maiores e mais arejados. Posicionar janelas estrategicamente e utilizar aberturas zenitais, como claraboias, ajuda a iluminar naturalmente sem comprometer as paredes externas com vãos excessivos.

As cores claras nas paredes, pisos e tetos também ajudam a ampliar os espaços visualmente. O uso de espelhos em pontos estratégicos, como em salas e corredores, também reforça essa sensação. O importante é evitar excessos de elementos que possam sobrecarregar os ambientes.

Na parte externa, o quintal pode ser pequeno, mas funcional. Jardins verticais, vasos suspensos, bancos embutidos e decks de madeira são recursos eficientes para criar áreas de lazer aconchegantes em pouco espaço. É possível até mesmo instalar uma pequena horta em canteiros estreitos ou em paredes.

A cobertura pode ser aproveitada como área útil. Telhados planos permitem a criação de solários, jardins de cobertura, áreas de descanso ou até espaços gourmet. Essa é uma forma inteligente de ampliar a área funcional da casa sem precisar de mais terreno. Vale lembrar que o acesso deve ser seguro e confortável.

As escadas devem ser compactas e bem planejadas. Escadas em “L” ou caracol economizam espaço e podem ser incorporadas à decoração da casa. Embaixo delas, é possível aproveitar para armários embutidos, escritórios compactos ou até banheiros pequenos, aproveitando cada centímetro.

O mobiliário deve ser pensado sob medida. Móveis planejados permitem um aproveitamento muito mais eficiente dos espaços, com soluções criativas como camas retráteis, mesas dobráveis, estantes divisórias e armários até o teto. Cada peça deve ter mais de uma função sempre que possível.

A circulação interna precisa ser fluida. Portas de correr são ideais para espaços reduzidos, pois não exigem área de abertura. Do mesmo modo, janelas de correr ou basculantes ajudam a otimizar o uso das paredes e garantem ventilação adequada sem roubar espaço.

Investir em soluções tecnológicas também pode ajudar. Automação residencial, iluminação inteligente, aquecimento solar e sistemas de reaproveitamento de água da chuva contribuem para o conforto e a eficiência da casa, mesmo em áreas pequenas. Além disso, esses recursos ajudam na economia a longo prazo.

A ventilação cruzada é essencial para o conforto térmico, especialmente em casas pequenas, onde o acúmulo de calor pode ser maior. Garantir a entrada e a saída de ar por aberturas opostas evita o uso excessivo de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado.

Revestimentos leves e práticos, como porcelanato, piso vinílico ou cimento queimado, facilitam a limpeza e ajudam na leveza visual. Revestir apenas áreas estratégicas, como o box do banheiro e a parede da pia da cozinha, também é uma forma de economizar e manter a estética agradável.

O projeto paisagístico deve ser integrado à proposta arquitetônica. Plantas de pequeno porte, como suculentas, ervas e arbustos compactos, trazem frescor e vida ao ambiente sem ocupar muito espaço. A vegetação também contribui para o conforto térmico da casa.

Manter a casa sempre organizada é indispensável. Em espaços pequenos, qualquer desordem compromete o bem-estar e a funcionalidade. Criar nichos, prateleiras altas, armários com divisórias bem distribuídas e espaços escondidos para armazenamento são estratégias eficientes.

Na hora da construção, é fundamental contratar mão de obra experiente. Em projetos pequenos, qualquer erro pode comprometer a obra como um todo. A precisão na execução e o respeito ao projeto original garantem que tudo se encaixe como planejado.

É importante respeitar as exigências legais. Em terrenos pequenos, os recuos obrigatórios e as áreas permeáveis são ainda mais desafiadores. Um arquiteto habilitado saberá interpretar a legislação e propor soluções que estejam dentro das normas sem sacrificar a funcionalidade da casa.

Por fim, construir em um terreno pequeno exige criatividade, planejamento e foco nas necessidades reais dos moradores. Mais do que espaço, o que define uma boa casa é sua capacidade de acolher, oferecer conforto e refletir o estilo de vida dos que ali vivem. Com escolhas inteligentes, é possível transformar um terreno compacto em um lar completo e acolhedor.

Siga o Jornal O Maringá no Instagram

Siga o Jornal O Maringá no X

IMPRESSO

  • Impresso
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Publicações Legais
  • Quem Somos

Editora Dia a Dia – O Maringá

CNPJ: 31.722.654/0001-52
ENDEREÇO: Estácio de Sá, 1251,
Zona 2 CEP: 87005-120
(44) 3305-5461

© 2025 O Maringá - O Jornal a serviço de Maringá e região.

No Result
View All Result
  • Home
  • Maringá
  • Região em Destaque
    • Floresta
    • Itambé
    • Mandaguaçu
    • Mandaguari
    • Marialva
    • Paiçandu
    • Santa Fé
    • Sarandi
    • Umuarama
  • Policial
  • Economia
  • Esportes
    • Na Área do Esporte
    • Na Raiz do Esporte
  • Geral
  • Colunas
  • Saúde
  • Obituário
  • Jornal Impresso
  • Outros
    • Publicações Legais
    • Fale Conosco
    • Quem Somos

© 2024 O Maringá - Todos Os Direitos Reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.