A adoção de criptomoedas em países emergentes tem crescido exponencialmente, impulsionada por necessidades reais como inflação alta, instabilidade monetária, exclusão bancária e falta de acesso a serviços financeiros confiáveis. Em 2025, milhões de pessoas em economias em desenvolvimento utilizam criptomoedas não apenas como reserva de valor, mas também para pagamentos, remessas, investimentos e inclusão financeira. Longe de serem apenas uma moda, as criptomoedas se tornaram uma ferramenta prática e transformadora. Confira 20 exemplos concretos de adoção de cripto em países emergentes que mostram o impacto real dessa tecnologia.
1. Nigéria – Líder em Volume de Negociação de Cripto na África
A Nigéria é o país africano com maior volume de transações em criptomoedas. Apesar das restrições do banco central, plataformas como Binance, Paxful e Yellow Card são amplamente usadas para envio de remessas, compra de dólares digitais e proteção contra a desvalorização da naira.
2. Quênia – Uso de Stablecoins para Pagamentos Diários
No Quênia, o uso de stablecoins como o USDT e o USDC está se expandindo rapidamente, especialmente em plataformas móveis como M-Pesa integradas a soluções blockchain. Milhões usam cripto para pagar serviços, fazer microcréditos e transferir dinheiro entre comunidades.
3. Venezuela – Proteção contra Hiperinflação com Bitcoin
Com uma das maiores inflações da história, os venezuelanos adotaram o Bitcoin como reserva de valor. Plataformas P2P permitem a troca direta entre bolívares e BTC, e muitos comerciantes já aceitam cripto como pagamento para bens e serviços.
4. Argentina – Escapando do Controle de Capitais
Na Argentina, onde há restrições ao acesso ao dólar oficial, cidadãos usam criptomoedas como forma de poupança e proteção cambial. O uso de exchanges P2P e stablecoins é comum para quem busca estabilidade frente à desvalorização do peso.
5. Brasil – Crescimento de DeFi e Pagamentos com Cripto
O Brasil é um dos líderes em adoção na América Latina. Milhões usam criptomoedas para investimento, staking e até pagamento em comércios via QR code. Projetos de tokenização de ativos e integração com Pix impulsionam a massificação do uso.
6. Índia – Adoção por Jovens e Freelancers
Apesar da tributação elevada, jovens indianos e freelancers usam criptomoedas para receber pagamentos internacionais, evitar taxas bancárias e investir em projetos globais. A educação em Web3 cresce rapidamente nas universidades.
7. Paquistão – Remessas Mais Baratas com USDT
Pakistanienses que trabalham no exterior enviam remessas com stablecoins, reduzindo custos de até 70% em comparação com serviços tradicionais. O uso de carteiras digitais está em ascensão, mesmo com restrições legais.
8. Indonésia – Regulamentação Favorável e Bolsa de Cripto
A indonésia regulamentou criptoativos como commodities e criou uma bolsa digital no sistema de derivativos. Isso impulsionou a confiança e o uso por comerciantes, além de integrar cripto ao sistema financeiro formal.
9. Nigéria – Governo Lança eNaira, mas Cidadãos Preferem Bitcoin
Apesar do lançamento do eNaira (moeda digital do banco central), a população continua preferindo Bitcoin e stablecoins devido à maior confiança e liquidez no mercado livre.
10. El Salvador – Bitcoin como Moeda de Curso Legal
El Salvador foi o primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda oficial. O governo oferece carteiras oficiais (Chivo), incentivos fiscais e energia geotérmica para mineração. O projeto inspirou debates em toda a América Central.
11. Honduras – Zonas de Desenvolvimento com Cripto
Honduras criou Zonas de Empreendimento e Desenvolvimento (ZEDE), onde moedas digitais são usadas como meio de troca e incentivo a investimentos estrangeiros, com autonomia regulatória.
12. Camboja – Integração com Sistema de Pagamento Nacional
O Camboja está testando a integração de criptomoedas com seu sistema de pagamento digital Bakong, permitindo transações transfronteiriças mais rápidas e baratas.
13. Gana – Educação em Blockchain nas Universidades
Universidades em Gana estão formando especialistas em blockchain, e startups locais desenvolvem soluções para agricultura, saúde e identidade digital baseadas em cripto.
14. Bangladesh – Proibição Oficial, mas Uso em Segredo Cresce
Apesar da proibição, milhares usam criptomoedas via redes descentralizadas para freelancers, remessas e investimentos, especialmente em áreas urbanas com acesso à internet.
15. México – Pagamentos com Cripto em Pequenos Negócios
Em cidades como Cidade do México e Guadalajara, milhares de pequenos comércios já aceitam Bitcoin e stablecoins, impulsionados por redes como Lightning Network e aplicativos locais.
16. Colômbia – Bancos Oferecem Serviços de Custódia
Bancos colombianos começaram a oferecer serviços de custódia e corretagem de cripto, integrando ativos digitais ao sistema financeiro tradicional com supervisão regulatória.
17. Filipinas – Remessas com Cripto para Trabalhadores no Exterior
Filipinos que trabalham internacionalmente usam criptomoedas para enviar dinheiro para casa com taxas mínimas e tempo de entrega quase instantâneo, especialmente via USDC.
18. Peru – Crescimento de Startups de DeFi e NFTs
Startups peruanas estão desenvolvendo plataformas DeFi, marketplaces de NFTs e soluções de identidade digital, com apoio de aceleradoras e comunidades locais.
19. Senegal – Projetos de Inclusão Financeira com Blockchain
ONGs e governos locais usam blockchain para distribuir microcréditos, registrar propriedades rurais e rastrear ajuda humanitária, aumentando a transparência e eficiência.
20. Turquia – Proteção contra Crise Cambial com Cripto
Com a lira turca em forte desvalorização, milhões de turcos migraram para Bitcoin, Ethereum e stablecoins como forma de proteger seus salários e poupança.
Conclusão: Cripto é uma Ferramenta de Liberdade Financeira nos Países Emergentes
Esses 20 exemplos mostram que a adoção de criptomoedas em países emergentes vai muito além da especulação. Em 2025, cripto é uma resposta prática a problemas reais: inflação, exclusão bancária, altas taxas de remessa e falta de confiança em instituições financeiras. Com o avanço da infraestrutura digital, regulamentação mais clara e maior educação, a criptoeconomia está se consolidando como um pilar da inclusão e inovação em economias em desenvolvimento. Para o futuro da finança global, os países emergentes não são apenas participantes — são líderes dessa transformação.