Aquele ‘rage’ que todo mundo já deu

Aquela raiva gostosa

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Todo mundo já passou raiva jogando videogames, não importa o modo ou o tipo de jogo. Mas, mesmo assim, continuamos a amá-los. Atualmente, os jogos eletrônicos do momento são os famosos “roguelike” – subgênero de games que tem como principais características os cenários gerados aleatoriamente. Neles, a repetição e a alta dificuldade são a tônica e o principal atrativo. O número de “roguelikes” é grande entres os jogos independentes. “Dandy Ace”, por exemplo, é um título brasileiro que tem tido uma boa recepção pela crítica e pelo público.

Segundo o psicanalista Thomas Kehl, “O gosto pela dificuldade está ligado à criação de uma tensão, que, quando satisfeita, parece potencializar o prazer. Daí vem o efeito catártico, o momento da vitória, uma bomba de serotonina”, diz. Jogos têm histórias, ou seja, reproduzem fantasias. “A fantasia é inerente ao humano, a gente precisa sair do mundo e cada um sai do seu jeito”, diz Kehl. Esse escape pode ser ver novela ou futebol, mas também pode ser controlar um personagem de videogame.

Juntando o útil ao agradável, esses jogos difíceis para o jogador “são menos desafiadores para produzir”, afirma o streamer Eduardo Benvenuti, do canal BRKsEDU. Em vez de ter que fazer um arco narrativo de horas e horas, o ‘roguelike’ permite que um estúdio pequeno faça um game de uma hora, mas que possa ser repetido inúmeras vezes. E aí os caras podem focar muito mais a experiência de gameplay, a criação de inimigos, de cenários, dos desafios e dificuldades.

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