O público paulista mostrou que a relação com a arte impressionista continua forte. A mostra “A Ecologia de Monet”, realizada no Masp, ultrapassou a marca de 410 mil visitantes, tornando-se a mais vista da história do museu. O recorde anterior pertencia a Tarsila do Amaral, que em 2019 reuniu cerca de 402 mil pessoas.
A exposição dedicada a Claude Monet trouxe ao Brasil mais de 70 obras, entre pinturas, gravuras e fotografias, explorando o olhar do artista francês para a natureza e sua relação com o meio ambiente. O recorte curatorial conectou os famosos jardins de Giverny a questões contemporâneas, aproximando o público de um Monet ambientalista e atual.
O sucesso foi tão grande que o Masp decidiu prorrogar a mostra além da data prevista inicialmente. Filas extensas e ingressos disputados mostraram que a experiência foi além da contemplação estética: ela criou diálogos entre a tradição europeia e preocupações urgentes da atualidade, como sustentabilidade e ecologia.
Com esse novo recorde, Monet não apenas reafirma sua relevância internacional, mas também demonstra a força que grandes exposições têm de mobilizar e aproximar diferentes públicos do universo artístico.