Cinema Novo – Cineclube – Cine Bar …….

Glauber Rocha

” A atitude mais ética, diante da fome é a violência ? “

( Gláuber Rocha )

Cássio Marcelo, assim como é conhecido nas rodas de debate, de história, cinema e outros assuntos ligado a cultura teve logo cedo uma grande paixão e pelo cinema e cine-clubismo. Ainda, no colegial segundo o entrevistado já, teve inicio nas suas atividades de curadoria e pesquisa pela 7 arte e agregando outros colegas e causando um pré-impacto naquele micro organismo escolar juntamente, com seus contemporâneos. Nota-se pela  quantidade de material que Cássio Marcelo, expos na mesa da vida e Obra do grande gênio que apareceu durante o ” Cinema Novo ” o cineasta baiano ( Gláuber Rocha ), e um grande valor imaterial para essa entrevista como:

Cássio Marcelo_”Eu havia ido até ao Rio de janeiro para um Congresso de História, na UFF, e de lá fui de forma independente até o Tempo Gláuber, na época fiz contato via telefone público com a Mãe do Gláuber.  Entrelinhas!!! _” Na verdade, o congresso foi apenas, um pretexto para estar na cidade do Rio de Janeiro-RJ, o que eu já estava bem intencionado erá ir no ( Tempo Gláuber ), tive a oportunidade de ir lá por três vezes!

Cássio Marcelo_Alô é do museu ”  Tempo Gláuber , por gentileza?
Lúcia Rocha__Bom dia foi o moço que achou meus documentos? Pois, eu fui assaltada recentemente e gostaria de recuperar meus documentos!
Cássio Marcelo__Com quem eu falo por gentileza? Gostaria de conhecer o Museu, está aberto!
Lúcia Rocha__Eu sou a mãe do Gláuber Rocha, e criei esse projeto para preservação de sua obra é memória.
Nesse momento, que passou mais duas décadas atrás, Cássio Marcelo, teve de uma forma que acidental longos e bons momentos de conversa com a genitora de seu biografado, alvo de pesquisa e que usa como base até hoje, em seu trabalho seja como: indicação de leitura, e imersão a 7 arte.
Para o pesquisador e cineclubista, ” Cássio Marcelo” poder chegar até lá e ainda, levar consigo uma raridade histórica de  valor material e imaterial ( Um Roteiro Autografado por Gláuber Rocha, e recebido das mãos da mãe de a Sra Lúcia Rocha, ” Esse foi meu dia de sorte ou acaso, positivo! E, na sua vivência como educador traz as salas de aulas, palestras e outras atividades como ferramenta de trabalho “Documentários”, , que após, a exibição de uma obra antes, durante e depois, provoca seus educandos em pesquisa e produção de artes visuais tanto nos cadernos como pelo ambiente escolar e imprimindo até mesmo nas paredes dos prédios escolares um pouco do que se aprendeu, No Audiovisual . Porque, segundo o entrevistado as obras de Gláuber Rocha, torna-se um pouco fora das faixas etárias, que ele ensina. Por se tratar de temas, políticos, de confrontos sanguinários, conflitos psicológicos e outros. Será a obra de Gláuber, um cinema social? Mas, a discussão da estética da fome era e é atual, até os dias de hoje! Ausência de pão na mesa de uma irmão ainda, gera uma grande confusão? Para ele e a sociedade esse nosso sal – salário não ainda, continua escasso para a dignidade humana que os R$ 1.212 seja multiplicado umas 4 vezes mais! Na atual vergonha que passamos Glaúber, seria um crítico ferrenho nessa disparidade de acesso aos bens básicos!
O Cinema Novo tornou-se cada vez mais político. Na década de 1960, o Brasil estava produzindo o cinema mais político da América do Sul, tornando-se, portanto, o “lar natural do movimento Cinema Novo”. O Cinema Novo aumentou a proeminência ao mesmo tempo que os presidentes progressistas brasileiros Juscelino Kubitschek e mais tarde João Goulart assumiram o cargo e começaram a influenciar a cultura popular brasileira. Mas não foi até 1959 ou 1960 que ‘Cinema Novo’ surgiu como um rótulo para o movimento. De acordo com Randal Johnson e Robert Stam, o Cinema Novo começou oficialmente em 1960, com o início de sua primeira fase.

Em 1961, o Centro Popular da Cultura, organização associada à União Nacional dos Estudantes, lançou Cinco Vezes Favela, um filme seriado em cinco episódios que Johnson e Stam afirmam ser “um dos primeiros” produtos do movimento Cinema Novo. O Centro Popular de Cultura (CPC) procurou “estabelecer um vínculo cultural e político com as massas brasileiras, colocando peças em fábricas e bairros da classe trabalhadora, produzindo filmes e registros e participando de programas de alfabetização”. [9] Johnson e Stam afirmam que “muitos dos membros originais do Cinema Novo” também eram membros ativos no CPC que participaram da produção de Cinco Vezes Favela.

Influências…….?

Os cineastas brasileiros modelaram o Cinema Novo segundo gêneros conhecidos por subversão: neorrealismo italiano e Nouvelle Vague francesa. Johnson e Stam afirmaram ainda que o Cinema Novo tem algo em comum “com o filme soviético dos anos vinte”, que, como o neorrealismo italiano e a francesa Nouvelle Vague, “tinha uma propensão para teorizar sua própria prática cinematográfica”. O cinema neorrealista italiano filmava frequentemente em localização com atores não-profissionais e cidadãos da classe trabalhadora representados durante os tempos econômicos difíceis após a Segunda Guerra Mundial. A Nouvelle Vague absorveu fortemente o neorrealismo italiano, pois os diretores franceses rejeitaram o cinema clássico e abraçaram a iconoclasia.

Principais Nomes do Cinema Novo.

Cacá Diegues, Gláuber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Roberto Santos, Roberto Pires e Arnaldo Jabor.
Importante ressaltar, que Gláuber Rocha, foi agraciado em Cannes-França, por três vezes com a ( Palme D’ Our)  Palma de Ouro.

Vital_Cássio Marcelo, na sua opinião o público dos cineclubes são em sua maioria alternativo, anárquico, ou de pesquisadores? Quem são as caras que frequentam um rojeto dessa natureza?
Cássio Marcelo_O público que frequenta cineclubes é diversificado, uma miscelânea de pessoas com variados interesses, e isso se percebe dependendo do conteúdo a ser exibido na sessão, gêneros e épocas do filme a ser apresentado, notamos a plateia, suas reações e o mais interessante: aquelas pessoas que ficam ainda presentes quando ocorrem os debates após, a exibição de uma obra fílmica, nesse momento que se percebe a relevância que um cineclube faz para uma escola, comunidade local e para uma cidade”. O setor é muito organizado conta até com um conselho, C.N.C, Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, que contribui com formações, encontros e até acessibilidade de obras com o Ecad liberado para a exibição em salas alternativas, comunidades e cineclubes. Em recente pesquisa,  foi solicitado à Secretaria do Audiovisual, do Extinto Ministério da Cultura, um levantamento de cidades com cineclubes no Brasil. Na ocasião foram levantadas 701 cidades com cineclubes, um número que, segundo as metas do Plano Nacional de Cultura para 2020,  estava bem longe do número almejado: 2061 cidades. Fonte: G 1 Rede Globo.
São muitos assuntos e vivências para relatar só em um dia! Cássio Marcelo, voltará em breve falar com “O Maringá”, sobre as curadorias em alguns cineclubes pelo Brasil, seus resultados e impactos sócio, culturais e educacionais nas comunidades de bairros e escolares . O Jornal “O Maringá”, agradece a participação de Cássio Marcelo! E, quem tiver interesse em fazer contato com o pesquisador, cineclubista e historiador abaixo os contatos: WhatsApp: e-mail: cinecassio@gmail.com / https://cinenavegantes.blospot.com

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