Irandhir Santos X Cinema

O ator já possui vinte filmes no currículo. Um talento versátil que ainda pode crescer muito no cinema.

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Pernambucano Irandhir Santos será Bento em novela da Globo gravada no Nordeste | Viver: Diario de Pernambuco

 

Irandhir Santos Pinto (Barreiros, 22 de agosto de 1978) é um ator brasileiro.

Irandhir Santos é detentor de diversos prêmios de Melhor Ator no Brasil e no exterior, tendo vencido festivais de cinema como Gramado e Havana.

 

Biografia
Nascido na cidade de Barreiros, Irandhir viveu em várias regiões do interior do estado de Pernambuco durante sua infância, pois seu pai, que era gerente de banco, frequentemente era transferido para uma nova agência. Residiu por um maior tempo no município de Limoeiro, no Agreste Pernambucano, onde seus pais Marcos Pinto e Helena Luz se estabeleceram.

No Recife, já em 2003, graduou-se no curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco. Desde então, atuou em algumas peças teatrais, estreou nas produções televisivas com a minissérie A Pedra do Reino, quando foi descoberto pelo diretor Luiz Fernando Carvalho, e integrou o elenco de diversos filmes.

No Cinema de Pernambuco atuou em filmes de cineastas do estado como Marcelo Gomes, Cláudio Assis, Hilton Lacerda e Kleber Mendonça Filho.

Cena do filme: Onde Nascem os Fortes

 

 

Carreira no cinema
Estreou nas telonas em 2005 como Manoel em Cinema, Aspirinas e Urubus. Dois anos depois, deu vida a Maninho em Baixio das Bestas, sendo eleito ‘Melhor Ator Coadjuvante’ pelo Festival de Brasília e Joca em Amigos de Risco. Em 2008, participou da curta-metragem Décimo Segundo. No ano seguinte, encerrou esta década na pele de Nonato em Olhos Azuis, Noca em Besouro e foi narrador do longa Viajo porque Preciso, Volto porque Te Amo como José Renato.

Na década de 2010, viveu o ativista Diogo Fraga em Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro; Wanderley em O Senhor do Labirinto e esteve na curta-metragem Azul. Em 2011, atuou como Zizo em Febre do Rato e Quim em A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Nos dois anos seguintes, foi Clodoaldo em O Som ao Redor, além de viver Clécio em Tatuagem, este último papel, sendo eleito ‘Melhor Ator’ no Festival de Gramado. Além disso, também foi narrador na curta-metragem Deixem Diana em Paz.

Em 2014, participou de cinco filmes: A História da Eternidade como Joãozinho; A Luneta do Tempo como Lampião; Ausência como Ney; Obra como o protagonista João Carlos de Almeida Neto e Permanência como o fotógrafo Ivo. Dois anos mais tarde, esteve na pele de Roberval em Aquarius. Em 2017, interpretou Luzimar em Redemoinho e, no ano seguinte, foi o chef de cozinha Djair em O Animal Cordial. Concluiu a década participando como ele mesmo na obra Iran.

Matheus Nachtergaele e Irandhir Santos

 

Prêmios e homenagens
Em 2006, Irandhir Santos conquistou o Troféu Candango no Festival de Cinema de Brasília como Melhor Ator Coadjuvante, por sua atuação no premiado Baixio das Bestas, de Cláudio Assis. No ano de 2008 recebeu dois prêmios na categoria Melhor Ator, um no Festival Cine Ceará e outro no Vitória Cine Vídeo, ambos por sua atuação no curta-metragem Décimo Segundo, de Leonardo Lacca. Em 2009, desta vez por seu trabalho em Olhos Azuis, de José Joffily, Irandhir conquistou o Troféu Menina de Ouro do Festival Paulínia de Cinema, como Melhor Ator Coadjuvante.

No ano de 2010, suas atuações em Olhos Azuis e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, este último dirigido por Marcelo Gomes e Karin Aïnouz, garantiram-lhe o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema Brasileiro em Paris, sendo tal prêmio compartilhado com o ator norte-americano David Rasche, protagonista do citado Olhos Azuis. Também em 2010, e em razão do mencionado trabalho junto a Gomes e Aïnouz, Irandhir recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Triunfo. A atuação de Irandhir em Olhos Azuis garantiu-lhe mais três prêmios, ainda no ano de 2010: o de Melhor Ator no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, o de Melhor Ator Coadjuvante no FestCine Goiânia e o de Melhor Ator Coadjuvante no FestNatal.

No início de 2011, Irandhir Santos foi agraciado com o Troféu Barroco, sendo o ator homenageado da 14ª Mostra de Cinema de Tiradentes, a qual também homenageou o cineasta Paulo César Saraceni. A 14ª Mostra aconteceu de 21 a 29 de janeiro e exibiu, dentro da sua extensa programação, quatro filmes dos quais Irandhir participou: os curtas Azul e Décimo Segundo e os longas Olhos Azuis e Tropa de Elite 2. Em julho de 2011, o júri oficial do Festival de Paulínia concedeu a Irandhir Santos seu segundo Troféu Menina de Ouro. Irandhir recebeu o prêmio de Melhor Ator em decorrência de sua atuação em Febre do Rato, filme de Cláudio Assis. Em agosto do mesmo ano, foi um dos atores homenageados no 4º Festival de Cinema de Triunfo, recebendo seu segundo Troféu Careta. Também no ano de 2011, desta vez em setembro, Irandhir foi escolhido pelo júri oficial do Prêmio Contigo de Cinema como o Melhor Ator Coadjuvante do ano, por sua atuação em Tropa de Elite 2, filme de José Padilha.

Em março e setembro de 2012, a personagem “Nonato”, de Olhos Azuis, rendeu a Irandhir mais dois prêmios: o primeiro deles, de Melhor Ator, veio do Festival Anápolis de Cinema; e o segundo, de Melhor Ator Coadjuvante, decorreu do Araxá Cine Festival. Ambos os eventos reuniram filmes anteriormente premiados em outros festivais. Em agosto de 2012, com a exibição de Febre do Rato na quinta edição do Festival de Cinema de Triunfo, Irandhir Santos recebeu mais um Troféu Careta, o terceiro de sua trajetória.

Em abril de 2013, Irandhir Santos recebeu, do júri oficial do Festival SESC Melhores Filmes, o prêmio de Melhor Ator por seu trabalho em “Febre do Rato”. Em maio, Irandhir foi um dos homenageados do III Festival Anápolis de Cinema. Em junho do mesmo ano, o júri do Prêmio FIESP/SESI de Cinema concedeu a Irandhir o troféu de Melhor Ator por sua atuação em “Febre do Rato”. Já em agosto, o júri oficial do Festival de Cinema de Gramado premiou Irandhir com o Kikito de Melhor Ator, agora por sua participação decisiva no longa-metragem “Tatuagem”, do diretor Hilton Lacerda. Em dezembro de 2013, “Tatuagem” também concedeu a Irandhir umas das mais importantes distinções do cinema: o “Premio Coral a la mejor contribución artística” oferecido pelo júri oficial do Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana, de Havana, Cuba.

Em janeiro de 2014, o VII Festival Vale Curtas homenageou Irandhir Santos pelo conjunto de sua obra, concedendo a ele o Troféu Cari e exibindo, nas cidades de Petrolina e Juazeiro, diversos dos seus filmes, como “Febre do Rato”, “Décimo Segundo” e “Tatuagem”. Em fevereiro do mesmo ano, o júri do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá concedeu a Irandhir o prêmio de Melhor Ator por sua atuação em “Tatuagem”. No mês seguinte, “Tatuagem” trouxe a Irandhir Santos mais um prêmio significativo: o prêmio “Mauricio Litman de mejor actor”, por ocasião do Festival Internacional de Cinema de Punta del Este, no Uruguai.

Abril de 2014 premiou Irandhir Santos três vezes, todas elas por sua atuação em “Tatuagem”. O ator foi eleito pelo público e pela crítica o Melhor Ator no Festival Sesc Melhores Filmes. Além disso, ele recebeu o troféu de Melhor Ator em razão da 10ª edição do Prêmio FIESP / SESI – SP de Cinema. Já em maio, o júri oficial do IV Anápolis Festival de Cinema decidiu compartilhar o prêmio de melhor atuação masculina entre três atores do mesmo “Tatuagem”: Irandhir dividiu o prêmio com Jesuíta Barbosa e Rodrigo García.

Em julho de 2014, Irandhir Santos foi congratulado com a terceira “Menina de Ouro” de sua trajetória. O ator recebeu o prêmio de Melhor Ator do júri oficial do 6º Paulínia Film Festival em razão de sua atuação no longa-metragem “A História da Eternidade”, de Camilo Cavalcante. Em agosto, Irandhir recebeu seu quarto “Troféu Careta”, compartilhado desta vez com Jesuíta Barbosa: o júri oficial do 7º Festival de Cinema de Triunfo concedeu aos dois atores o prêmio de “Melhor ator” por suas atuações em “Tatuagem”, de Hilton Lacerda. Em setembro de 2014, “A História da Eternidade” trouxe a Irandhir Santos o seu segundo troféu “Marlin Azul”: o júri do 21º Festival de Cinema de Vitória concedeu a Irandhir o prêmio de “Melhor Interpretação” (entre atores e atrizes).

Em outubro de 2016, Irandhir foi o ator homenageado na 16ª edição do Goiânia Mostra Curtas, sendo exibido na ocasião o curta-metragem “Décimo Segundo” (2007), de Leonardo Lacca. Em seu discurso de agradecimento, Irandhir dedicou a homenagem a seu amigo recém-falecido, Domingos Montagner, com quem contracenou na telenovela “Velho Chico”, da Rede Globo.

 

 

O ator homenageado conta em uma de suas diversas entrevistas que a ponte que fez com que ele tivesse tantas oportunidades no cinema é a alta produção cinematográfica de seu estado natal, Pernambuco.

 

Obrigado pela leitura!

Colaboração: Anna Janssen

Atenciosamente, Vital Ben Waisermman

 

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