O poder da Indústria Cinematográfica

A Indústria Cinematográfica é uma das maiores empregadoras de profissionais e geradora de receita

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                  No ano de 2020, após um começo promissor, com recorde de arrecadação de obras brasileiras, o segmento de salas de exibição no país foi duramente afetado pela situação da COVID-19. Números preliminares do Sistema de Controle de Bilheteria (SCB) apontam que o público das salas de cinema brasileiras em 2020 foi de cerca de 39 milhões de espectadores, com uma receita de bilheteria em torno de R$ 630 milhões, o que representa uma redução de 77% em relação a 2019, tanto em público quanto em receita de bilheteria. Em relação aos filmes brasileiros, os números de 2020 indicam um público de 9,1 milhões de espectadores e uma arrecadação de R$ 144,7 milhões, uma redução de 61,8% e 55,8%, respectivamente, em relação a 2019. Com isso, o cinema brasileiro obteve uma participação (market-share) de cerca de 23% em relação ao total.

A estreia do filme Minha Mãe é uma Peça 3, na última semana de 2019, fez com que o cinema brasileiro iniciasse o ano de 2020 com números expressivos. O longa-metragem bateu o recorde do filme nacional com a maior arrecadação de bilheteria, em valores absolutos, desde a retomada do cinema brasileiro em 1995, com uma receita em torno de R$ 180 milhões e o público superior a 11 milhões de espectadores, sendo mais de 8 milhões em 2020. O filme dominou as bilheterias nos primeiros meses do ano e representou, sozinho, mais de 95% do total de espectadores de longas brasileiros no ano, além de ter sido o filme com maior público total no ano.

Em março, no entanto, a pandemia provocada pela COVID-19 causou o fechamento das salas de cinema em larga escala em todo o mundo. Se na primeira quinzena de março o Sistema de Controle de Bilheteria apontou o funcionamento no Brasil de cerca de 3.381 salas de cinema, em abril não foram registradas mais do que cinco salas em funcionamento. Apesar das iniciativas relacionadas à instalação de drive ins em cidades do país, os números mostram que a partir de março a receita do segmento de salas de exibição despencou a números quase nulos, voltando a crescer, de forma paulatina, apenas a partir de setembro e outubro, com a reabertura gradual das salas.

Gráfico – receita mensal de bilheteria

Fonte: Sistema de Controle de Bilheteria (SCB)

Em dezembro de 2020, o Sistema de Controle de Bilheteria registrou o funcionamento de 2.378 salas, o que corresponde a cerca de 70% do total de salas registradas em dezembro de 2019. Vale dizer, no entanto, que esse percentual se apresentou de forma desproporcional pelo país. Enquanto nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro o percentual de salas abertas em dezembro foi de quase 80% em relação ao mesmo período de 2019, em outros, como Rio Grande do Sul, esse valor não chegou a 10%. Outros indicadores mostram que os desafios para o setor superar esse período de crise não se limitam a simples reabertura das salas. Enquanto o público por sessão em dezembro de 2019 foi de 28,3 espectadores, em dezembro de 2020 esse valor foi de apenas 13,1.

Nas duas primeiras semanas cinematográficas de 2021, o Sistema de Controle de Bilheteria registrou queda de 95,23% do público das salas de cinema, em relação às duas primeiras de semanas de 2020, atingindo apenas 756 mil espectadores, com uma receita de bilheteria em torno de R$ 12 milhões, uma redução de 95,12% para o mesmo período em 2020. Com relação aos títulos brasileiros, a queda registrada nas duas primeiras semanas, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi de 99,00% para público e renda.

Com o objetivo de reduzir os graves impactos da COVID-19 sobre o setor, o Governo Federal lançou uma série de medidas, das quais se destacam:

Diante da possibilidade de extensão do cenário vivenciado em 2020 para 2021, refletida nos números preliminares de público e renda das duas primeiras semanas deste ano, a ANCINE estuda novas medidas que possam auxiliar o setor.

Fonte: as informações descritas foram retiradas do site oficial da ANCINE – Agência Nacional do Cinema

O motivo pelo qual trabalhamos para implementação o mais rápido possível do Polo Cinematográfico do Paraná é a bilionária geração de receita para nossa região, milhares de empregos para os profissionais do setor e o aquecimento da economia local, impactando o turismo de negócios.

Obrigado pela leitura!

Colaboração de pauta: Anna Janssen

Atenciosamente,

Vital Ben Waisermman

 

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