Data Especial: Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra (25/07)

Data foi instituída em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987

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Foto: Ilustrativa/Pixabay

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Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra

Nesta segunda-feira (25) o país comemora o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. No século 18, Tereza de Benguela foi líder do Quilombo em Quariterê, no estado de Mato Grosso, próximo à fronteira com a Bolívia, e tornou-se símbolo da resistência das comunidades negras e indígenas que comandou por cerca de 20 anos. Em 2014, quando a data foi marcada, o Serviço Nacional de Radiodifusão detalhou a história do que é conhecido como Rainha Teresa do Pantanal:
25 de julho também é um dia dedicado às mulheres negras, latinas e caribenhas de todo o mundo. Há exatamente 30 anos, neste dia, cerca de 400 mulheres se reuniram em Santo Domingo, na República Dominicana, para discutir suas aspirações políticas. A conferência é um marco internacional na luta das mulheres, que reivindicam o combate ao racismo e à violência e o direito a uma vida melhor.

Instituição da Data

Em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Quem foi Tereza de Benguela

Tereza de Benguela – Fundação Cultural Palmares – Governo Federal

Tereza Benguela liderou entre 1750 e 1770, após a morte de seu companheiro, José Piolho, o Quilombo do Quariterê, situado entre o rio Guaporé e a atual cidade de Cuiabá, capita de Mato Grosso. O lugar abrigava mais de 100 pessoas.

Durante seu comando, a Rainha Tereza criou uma espécie de parlamento e reforçou a defesa do Quilombo do Quariterê com armas adquiridas a partir de trocas ou levadas como espólio após conflitos. Nas suas terras eram cultivados milho, feijão, mandioca, banana e algodão, utilizado na fabricação de tecidos.

Tereza de Benguela é, assim como outras heroínas negras, um dos nomes esquecidos pela historiografia nacional, que, nos últimos anos, devido ao engajamento do movimento de mulheres negras e à pesquisa ou ao resgate de documentos até então não devidamente estudados, na busca de recontar a história nacional e multiplicar as narrativas que revelam a formação sociopolítica brasileira.

“Governava esse quilombo a modo de parlamento, tendo para o conselho uma casa destinada, para a qual, em dias assinalados de todas as semanas, entrava os deputados, sendo o de maior autoridade, tipo por conselheiro, José Piolho, escravo da herança do defunto Antônio Pacheco de Morais, Isso faziam, tanto que eram chamados pela rainha, que era a que presidia e que naquele negral Senado se assentava, e se executava à risca, sem apelação nem agravo.” -Anal de Vila Bela do ano de 1770.

Mais notícias: Jornal O Maringá

Fontes: palmares.gov.br/Agência Brasil

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