Um curta maringaense que já surpreende pelo seu estilo vintage, o preto e branco se destaca nas cenas e nos faz pensar um amor de diversidade com toques de realidade e novas formas de ver o mundo, e sem falar na fotografia que mostra a força da arte de nossa cidade de Maringá, sentimos falta de valorizar um pouco mais as belezas naturais da cidade canção e seus pontos turísticos, mas fica para a próxima jornada destes grandes audazes da sétima arte nacional.
Um prato cheio para quem quer discutir relacionamentos e também vivenciar a força do passado em busca de se reencontrar, um filme que na verdade não diz nada mas que em tudo se mostra pingos de existência que se formam ao seu redor. A composição das personagens que vivem um romance de altos e baixos e que discute com primazia o mundo das artes e também da cinematografia são os pontos chaves do curta.
É inteligente, dramático e real, digno dos fãs de Adam Silvera se apaixonarem ainda mais pela diversidade que se torna tão presente no cenário mundial.
Arte e cinema, games e jogos de atrair e afastar, música e dilemas e desencontros que vão nos aproximar e em Branco e Preto tudo se torna mais forte, até mesmo a presença do gato Frodo que rouba a cena no começo da história e marca presença, com sete vidas, com magia na relação mas sem flertar com o Cupido das paixões.
Parabéns para todos os envolvidos neste curta e esperamos que venha muito mais nos cinemas de Maringá, para toda a população também poder prestigiar.
Retratos
Em preto e branco
em branco e preto
gato
rato
o que existe
na relação
entre amor
e paixão
que não
pode faltar
num filme
de coleção?
Roberth Fabris