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5 Tecnologias Emergentes em TI Que Estão Moldando o Futuro do Desenvolvimento de Software

Por Erick Matias
21 de maio de 2025

O desenvolvimento de software está passando por uma das fases mais aceleradas e transformadoras de sua história. À medida que a sociedade evolui para uma realidade cada vez mais digital, conectada e automatizada, novas tecnologias emergem com o potencial de redefinir completamente a forma como sistemas, aplicativos e soluções digitais são concebidos, construídos, testados e implantados. Essas inovações não apenas aprimoram os processos já existentes, como também abrem espaço para novos paradigmas, linguagens, arquiteturas e métodos de entrega que desafiam as práticas tradicionais.

Entre tantas inovações, cinco tecnologias emergentes em TI se destacam por seu impacto direto no presente e no futuro do desenvolvimento de software: Inteligência Artificial e Machine Learning, Computação Quântica, Desenvolvimento Low-Code/No-Code, Computação em Borda (Edge Computing) e Arquitetura Serverless. Cada uma dessas tecnologias traz consigo um conjunto de oportunidades e desafios, oferecendo aos desenvolvedores e às empresas uma nova forma de pensar produtos digitais e suas respectivas implementações.

A primeira dessas tecnologias, Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML), já está presente em diversas etapas do ciclo de vida do desenvolvimento de software. Ferramentas baseadas em IA estão sendo utilizadas para gerar código automaticamente, detectar vulnerabilidades em tempo real, prever bugs, recomendar melhorias de performance e até simular testes automatizados. Além disso, o uso de algoritmos de ML em sistemas analíticos ou produtos finais permite que o software evolua com base no comportamento do usuário, criando experiências personalizadas e eficientes.

Com soluções como o GitHub Copilot, baseadas em modelos de linguagem natural, os programadores conseguem acelerar o desenvolvimento e reduzir o retrabalho. Esses assistentes de código podem interpretar comandos em linguagem humana e gerar funções, estruturas e até projetos completos. Isso muda a dinâmica do desenvolvimento e exige que os profissionais aprendam a colaborar com a IA, delegando tarefas repetitivas e focando nas decisões mais complexas e criativas.

A segunda grande força emergente é a Computação Quântica, uma tecnologia ainda em estágio inicial, mas que promete revolucionar a forma como resolvemos problemas computacionais. A computação quântica permite processar informações de forma exponencialmente mais rápida do que os computadores tradicionais, graças à manipulação de qubits, que operam em múltiplos estados simultaneamente. Isso pode transformar algoritmos de criptografia, simulações moleculares, otimizações matemáticas e modelos de aprendizado de máquina.

Empresas como IBM, Google e startups especializadas já disponibilizam ambientes de desenvolvimento para programação quântica, como o Qiskit e o Cirq. Embora ainda não aplicável em larga escala no dia a dia das empresas, o conhecimento dessa tecnologia se torna estratégico para desenvolvedores e arquitetos de software que queiram estar na vanguarda da inovação nos próximos anos. O futuro do desenvolvimento de software quântico exigirá novas linguagens, modelos mentais e abordagens baseadas em probabilidades.

A terceira tecnologia emergente que está moldando profundamente o setor é o Desenvolvimento Low-Code/No-Code. Plataformas como Mendix, OutSystems, Appgyver e Microsoft Power Apps permitem que aplicações completas sejam construídas com o mínimo de codificação manual, por meio de interfaces visuais, componentes reutilizáveis e automações arrastáveis. Isso democratiza o desenvolvimento e permite que profissionais de negócios, com pouca ou nenhuma experiência em programação, contribuam ativamente com a criação de soluções digitais.

O impacto disso é significativo para empresas que precisam entregar soluções rápidas, sem depender exclusivamente de equipes técnicas robustas. Embora ainda haja limitações no desenvolvimento de sistemas muito complexos, a tendência é que as ferramentas low-code evoluam para suportar cada vez mais casos de uso, desde automações internas até aplicativos de consumo em escala. Para os desenvolvedores, o desafio será equilibrar a customização do código tradicional com a agilidade das plataformas visuais.

A quarta tecnologia, Computação em Borda (Edge Computing), redefine a arquitetura tradicional client-server ao transferir o processamento de dados para mais próximo da origem das informações. Em vez de enviar todos os dados para servidores em nuvem, os dispositivos de borda — como sensores IoT, dispositivos móveis ou gateways — realizam processamento local, reduzindo latência, economizando largura de banda e aumentando a confiabilidade do sistema. Isso é especialmente relevante em aplicações que exigem respostas em tempo real, como carros autônomos, dispositivos médicos e sistemas industriais.

Para os desenvolvedores, a computação em borda impõe novos desafios arquiteturais. É necessário criar softwares modulares, capazes de operar com ou sem conectividade, sincronizar dados localmente e na nuvem, e garantir a segurança de dispositivos expostos fisicamente. Frameworks como AWS Greengrass, Azure IoT Edge e KubeEdge oferecem suporte ao desenvolvimento de soluções que operam eficientemente nesse modelo híbrido, com inteligência distribuída.

A quinta e última tecnologia abordada neste artigo é a Arquitetura Serverless, um modelo de computação em nuvem que permite aos desenvolvedores escrever e implantar código sem se preocupar com a infraestrutura subjacente. Em vez de gerenciar servidores, escalabilidade ou provisionamento, a lógica do sistema é dividida em pequenas funções que são executadas sob demanda, em resposta a eventos específicos. Essa abordagem reduz drasticamente o tempo de desenvolvimento e os custos operacionais.

Plataformas como AWS Lambda, Google Cloud Functions e Azure Functions lideram o mercado serverless, permitindo a construção de APIs, microserviços e automações reativas com extrema eficiência. O serverless também se integra facilmente a serviços de banco de dados, filas, armazenamento e autenticação, facilitando o desenvolvimento de sistemas escaláveis e resilientes. A principal mudança de mentalidade exigida dos desenvolvedores é pensar em eventos e funções atômicas, em vez de aplicações monolíticas tradicionais.

Essas cinco tecnologias emergentes não operam isoladamente. Na prática, elas frequentemente se combinam em soluções complexas. Um exemplo disso seria um sistema de monitoramento ambiental construído com sensores IoT (edge computing), que transmite dados processados localmente para uma API serverless, que por sua vez usa modelos de IA para prever mudanças climáticas e exibe os resultados em um aplicativo low-code acessado por gestores em tempo real.

O impacto dessas inovações vai além da tecnologia. Elas mudam a forma como times de desenvolvimento são formados, como produtos são planejados e como o ciclo de vida do software é estruturado. O tempo entre concepção e entrega é reduzido, exigindo práticas ágeis e integração contínua. A cultura DevOps, que já vinha ganhando força, torna-se indispensável nesse novo cenário de desenvolvimento dinâmico e automatizado.

O investimento em capacitação se torna crucial. Desenvolvedores precisarão dominar conceitos multidisciplinares, que envolvem desde fundamentos matemáticos da IA até arquiteturas distribuídas, automação de infraestrutura, segurança em ambientes híbridos e design centrado no usuário. A formação técnica tradicional precisa ser complementada por uma mentalidade de aprendizado contínuo e adaptação constante.

A segurança é outro aspecto que se torna ainda mais desafiador. Ambientes serverless e edge aumentam a superfície de ataque, enquanto sistemas baseados em IA requerem cuidados éticos e legais sobre os dados utilizados. O desenvolvimento seguro ganha importância estratégica, exigindo práticas como DevSecOps, criptografia ponta a ponta e monitoramento inteligente.

Os líderes de tecnologia devem atuar como facilitadores desse processo. Cabe a eles identificar quais tecnologias fazem sentido para o momento e o modelo de negócio da empresa, alinhar expectativas, promover testes controlados e garantir que a adoção seja sustentável. A experimentação orientada por métricas torna-se uma ferramenta valiosa nesse processo de modernização.

Do ponto de vista do mercado, as empresas que souberem incorporar essas tecnologias de forma inteligente estarão mais preparadas para competir em um ambiente onde a agilidade, a inovação e a personalização são os principais diferenciais. Softwares não são mais apenas ferramentas operacionais: são elementos centrais da estratégia de negócios e da experiência do cliente.

Em resumo, as tecnologias emergentes em TI estão moldando o futuro do desenvolvimento de software de maneira profunda e irreversível. Inteligência Artificial, Computação Quântica, Low-Code, Edge Computing e Serverless representam uma nova geração de possibilidades, que estão transformando a forma como pensamos, projetamos e entregamos soluções digitais. Para os profissionais e empresas que desejam permanecer relevantes e competitivos, a hora de explorar, experimentar e evoluir com essas tecnologias é agora.

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