A regra de ouro da vida cristã

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Ao terminar a obra criacional, no sétimo dia, o Senhor descansou, eis o preceito divino para o domingo (Gn 2,1). Vivemos tempos agitados que alterou o cotidiano da humanidade. Novos hábitos estão sendo introduzidos, sobretudo, no mercado do trabalho, da educação, da saúde, das relações familiares. Não sabemos o que será o dia de amanhã.

As alterações na humanidade, provoca novas formas de vida na busca da felicidade. A Palavra de Deus, o Evangelho, que é sempre novidade, iluminação divina, impulsiona favoravelmente a história humana.

Encontramos inúmeras passagens no Antigo testamento sobre a conduta do ser humano. Ora, mais complacente, ora mais desconcertante e brutal. A mão divina conduz o sensato para o caminho do bem que produz novidade, superação e vitória. “O Senhor retribuirá a cada um conforme a sua justiça e a sua fidelidade. Pois ele te havia entregado hoje em meu poder, mas eu não quis estender a minha mão contra o ungido do Senhor” (1Sm 26,23). A função do rei é instaurar a justiça que protege o povo de todas as situações de morte. A capacidade de fazer a leitura da justiça, evitar o caminho da vingança, da morte, é atitude sábia, provida das graças divinas.

Inúmeros episódios atestam a fragilidade humana nos tribunais, parciais, onde a ordem é vingança, a máxima da velha ordem sem compaixão e zerado em atitudes humanitárias. A oração do Pai Nosso é um indicativo da novidade trazida por Jesus Cristo.

A facilidade de acesso às redes sociais, numa sociedade fragilizada de ética, o alcance do uso das redes para expor ideias, acusações, notícias, informações, desqualificam pessoas que invadem a privacidade humana, aproveitando os recursos do bem para destruir a dignidade humana. Davi soube conservar a dignidade da vida ao preservar a vida de Saul.

Jesus traz um novo ensinamento: amar os inimigos. Esta regra é por demais pesada para ser aceita e assimilada em dias de polarizações. Esta postura sobrepõe as normas, as instituições, instrumentaliza Deus, prega um deus mercado de fácil domínio, conforme a satisfação pessoal ou interesse de grupos. “O que vocês desejam que os outros lhes façam, vocês também devem fazer a eles” (Lc 6,27-35). Jesus desafia o ser humano a buscar respostas mais qualificadas sobre o que se busca na vida. Ora, todos desejamos viver bem, amar e ser amados. A postura conduz-nos na atitude do acolhimento e do cuidado que enaltece a beleza de superar a inimizade e amar as pessoas menos acolhidas, conhecidas e aceitas. Infelizmente, o amor está contaminado por interesses escusos, que alimentam o ódio, a divisão, a calúnia e a destruição da dignidade humana.

O novo ensinamento que Jesus traz é o mergulho na misericórdia, como o Pai é misericordioso. Eis o caminho que enobrece a dignidade humana, capacita para amar os inimigos, fazer o bem a eles e construir uma nova humanidade sem rancor, sem ódio. Na reflexão dominical, o padre José Bortolini afirma: Misericórdia significa dar o coração aos míseros, isto é, aos infelizes. E quem são eles? Acima de tudo, aqueles que foram privados da vida: pobres, famintos e infelizes, aos quais Jesus entregou o Reino.

Acreditamos na ressurreição para a vida eterna. Acreditamos na vida definitivamente junto de Deus. A nossa vida está alicerçada na solidariedade de Jesus assumindo nossa condição mortal (cf. Fl 2,6-7). Ele ressuscitou, fazendo-nos passar da morte à vida.

Que o nosso testemunho de vida cristã, nos eduque para sermos fiéis a Jesus Cristo, como Ele foi obediente ao Pai, e vivamos os seus ensinamentos amando os nossos inimigos, eis a regra de ouro da vida cristã.

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