Educar sem armas

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A sociedade mercantilista utiliza as mais diversas formas para buscar recursos financeiros. A lógica de Jesus Cristo é o caminho do respeito e da fraternidade universal. Não se educa com estupidez e com instrumentos que geram violência, ódio e morte. A pregação de Jesus Cristo é o amor e não a violência que conduz à agressão física e moral.

O profeta Zacarias antecipa o “jeito de ser” do Messias que vem montado num jumento. Eis o símbolo dos humildes e simples. Ele não vem montado em um cavalo, símbolo de violência, um animal utilizado para a guerra. “Eis que vem teu rei ao teu encontro; ele é justo, ele salva; é humilde e vem montado num jumento, um potro, cria de jumenta. Eliminará os carros de Efraim, os cavalos de Jerusalém; ele quebrará o arco de guerreiro, anunciará a paz às nações. Seu domínio se estenderá de um mar a outro mar, e desde o rio até aos confins da terra” (Zc 9,9-10). Oxalá que as fábricas de brinquedos fizessem apenas instrumentos que geram diversão sem ensinar as crianças a lidar com armas. Incutindo no mundo infantil o instinto da violência e do ódio. Jesus vem com a força do amor que conduz à concórdia e à amizade em quem O segue.

Bendizer eternamente o nome do Senhor é encher-se de vigor de vida pura, simples, vencedor, sem armas e, sem brutalidades que geram sofrimentos, guerras e mortes. Ora, somos imbuídos do Espírito de Jesus Cristo que veio pregar a alegria e a justiça. “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo” (Rm 8,10).

Entendo as muitas dificuldades para os pais educarem seus filhos. Nos tempos atuais, os casais têm menos filhos, alegando, em grande parte, que é um custo muito alto, outros ainda dizem que é muito trabalho. Vivemos um tempo de escassez, de entrega e de submissão que geram, possivelmente, uma humanidade sem comprometimento com as causas da vida humana. Assim, é mais fácil criar um animalzinho (cachorro ou gato) do que educar uma criança. E, quando nos demos conta, entregamos qualquer coisa nas mãos das crianças para que possam fazer suas atividades, seus compromissos, deixando, em grande parte, a criança entregue ao obscurantismo gerando uma criatura independente, sem limites do “pode e não pode”, formando monstros em nossa sociedade.

Jesus Cristo, a revelação do amor incondicional do Pai, ao conviver com a sociedade humana, detectou os cansaços e tensões humanas. Ele se coloca no lugar dos estressados, dos doentes, dos desanimados, dos derrotados, dos que vivem em situação de angústias e medos. Ele não deixa de aliviar os sofrimentos, seja qual for a razão da dor e oferece seu ombro e seu coração. “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11, 29-30).

É preciso retornar a Jesus Cristo e aprender dele a verdadeira lição que edifica, solidifica, fortalece a vida sem angústias e sofrimentos. Ensinar e oferecer os instrumentos que geram concórdia, sensibilidade humana, respeito e dignidade.

Que saibamos pedir com humildade e simplicidade a inspiração para que os nossos empreendimentos, quais sejam, na área profissional, avanços significativos no desenvolvimento das indústrias, empresas, comércio, educação, comunicação, organismos públicos sem vaidades, prepotência e, que saibamos educar as novas gerações com amabilidade, ternura e amor.

Que sejamos criativos na educação das crianças sem armas de brinquedos, mas com muita simplicidade e abertura de coração a exemplo do Mestre que é manso e humilde de coração.

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