Jesus é o Messias de Deus

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A arte do bem viver está enraizada na razão mais profunda do chamado à felicidade. Buscamos em Jesus o roteiro de vida que nos garante a estabilidade e superação das barreiras existenciais. Jesus é exemplo de superação de conflitos, dor, morte.

No Evangelho de São Lucas, no capítulo 9,18-24, encontramos a identidade de Jesus. Ele é o Messias de Deus que dá o testemunho de comunhão com Deus, supera a violência humana, enfrenta a morte, revela que mortes inocentes têm o preço na hora do julgamento final.

São Pedro professa publicamente sua fé: “Tu és o Messias de Deus” (v. 20b). Messias resume o que Jesus é e faz: mestre, profeta e revelador, com plenos poderes, ungido pelo Espírito de Deus. (R. H. p.623).

A morte inocente de Jesus é marcada pelos desentendimentos, pela vaidade, truculência, fundamentalismo do seu tempo. Na qualidade de Filho de Deus é condenado a morte para revelar em seu corpo e na humanidade o projeto de Deus. Ao assumir a cruz Jesus admite ser perseguido, não ter medo de ser “marcado para morrer” pela sociedade que mata o profeta e o justo. Lucas, nesse particular, acrescenta o advérbio “diariamente”, para salientar que a luta é dura e que a resistência precisa ser constante (Sic.).

Quem está apto a professar que Jesus é o Messias de Deus? Apresentamos três condições para ser discípulo do Messias que enfrenta as estruturas de morte: renunciar a si mesmo, tomar diariamente a cruz e seguir a Jesus.

A sociedade machucada pelas pandemias, pela cultura do ódio e das falsas notícias, precisa aprender a assimilar uma nova postura de vida, ou seja, desfazer-se de toda a ambição, orgulho, vaidade e prepotência. Postura totalmente diferente do comando que montou, com mentiras, promotores da morte de Jesus: o sinédrio, os sumos sacerdotes, os doutores da Lei.

Tomar a cruz é enfrentamento de todas as injustiças, perseguições e calúnias a exemplo do Messias que foi caluniado e perseguido até morte de Cruz. Enfrentar os desafios do cotidiano é carregar a cruz que produz vitória final.

Seguir a Jesus é ter consciência que terá perseguições, desprezo e abandono. É ter coragem e firme decisão de ir com Jesus até o fim, aceitando todas as adversidades e contrariedades produzidas pela sociedade que gera violência, injustiça, discriminação, miséria, preconceito.

Em Gálatas 3,26-29, Paulo dá uma perfeita dica como assimilar a mensagem de Jesus e ser discípulo do Messias de Deus: “Vocês são filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo” (v. 26).

O convite para participar da vida de comunidade, fazer discípulos os filhos e filhas juntamente com toda a família é o caminho que se abre para seguir Jesus Cristo e alcançar a vitória final. Desde os tempos antigos, Deus revelou o desejo de apropriar a si um povo que viva a paz duradoura: “Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de graça e de oração; eles olharão para mim” (Zc 12,10).

Nos mais diversos âmbitos da vida humana somos chamados à construir um novo humanismo revelado por Jesus Cristo, que o Papa Francisco chama de nova evangelização em sua carta apostólica, a Alegria do Evangelho. Descobrir os caminhos da solidariedade humana, gerar uma nova economia, proteger a natureza, perceber que os santos e santas estão ao nosso redor em nossas famílias e comunidades.

Irmanados na mesma fé e esperança, não há mais discriminação e diferença entre nós. Somos, pela graça do Batismo, filhos e filhas de Deus, seguidores de Jesus Cristo, o Messias de Deus.

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