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Festival Café Jazz & Blues

Por André Drago
4 de setembro de 2025
Banda Baba Yaga (Kenny Assis, André Drago e Ivan Seyr) realizou o encerramento das atividades musicais do Festival Jazz & Blues, que teve lançamento das variedades jazz e Blues pela Rota do Cafés Especiais de Maringá
crédito: Divulgação

Banda Baba Yaga (Kenny Assis, André Drago e Ivan Seyr) realizou o encerramento das atividades musicais do Festival Jazz & Blues, que teve lançamento das variedades jazz e Blues pela Rota do Cafés Especiais de Maringá crédito: Divulgação

Maringá sempre se destacou pela quantidade expressiva de apresentações musicais e eventos com música ao vivo. A cidade, que ostenta o título de “Cidade Canção”, certamente incorpora essa identidade em sua vida cotidiana. A apreciação musical quase nunca vem sozinha: costuma estar acompanhada de uma experiência sensorial que catalisa sentimentos, memórias e percepções. Quem se permite vivê-la descobre mais do que sons: descobre a vida entre notas musicais e aromas culinários.

Foi pensando nesse encontro de sentidos que, por iniciativa da Rota dos Cafés Especiais de Maringá e Região, o mês de agosto ganhou uma programação especial. Diversas cafeterias da cidade receberam apresentações musicais, criando uma combinação única: café e música. Nasceu assim o Festival Café Jazz & Blues, que movimentou artistas, estabelecimentos e público em uma celebração cultural completa. Então, se ainda não pegou o seu cafezinho, este é o momento: vamos explorar o universo desse festival que deu novo sabor à música na cidade.

 

Divulgação e visibilidade

Um dos pontos altos do festival foi a repercussão nas redes sociais. As cafeterias, em parceria com os músicos, publicaram muitos conteúdos, que alcançaram excelente engajamento. Para os artistas, foi um benefício direto: a exposição digital hoje é essencial para divulgar o trabalho.

As postagens foram além da divulgação dos shows. Muitas trouxeram informações sobre estes estilos musicais, curiosidades sobre jazz e blues e descrições dos menus temáticos especiais. O resultado foi quase didático: o festival não só divulgou eventos, como também trouxe ao público o contexto histórico desses dois gêneros surgidos nos Estados Unidos entre o fim do século XIX e início do XX.

 

Música e artistas

A programação contou com mais de treze atrações e aproximadamente vinte músicos. Alguns se apresentaram mais de uma vez, reforçando a continuidade do festival. O formato foi variado: bandas de improviso, artistas solo como saxofonistas e pianistas, duplas e trios de jazz e até DJs explorando seus repertórios. Essa diversidade mostrou que o jazz e o blues continuam vivos, evoluindo junto com a gente.

O festival abriu espaço para música instrumental e autoral, valorizando a criação local e oferecendo oportunidades de improvisação. Para o público, foi um convite à descoberta de novos repertórios; para os músicos, uma chance de experimentar e se desafiar.

 

Experiência do público

Outro destaque foi a proximidade entre público e artistas. Diferente dos palcos das casas de show tradicionais, as cafeterias proporcionaram ambientes intimistas, onde músicos e ouvintes se encontram lado a lado. Esse contato direto cria cumplicidade e intensifica a experiência nos momentos de pausas, escuta atenta, aromas e degustações.

Essa tendência acompanha uma mudança de comportamento das novas gerações. Baladas noturnas regadas a álcool perdem espaço para encontros diurnos, em ambientes acolhedores, que priorizam gastronomia, convívio e música ao vivo. Famílias inteiras podem participar, mostrando que há espaço para diferentes públicos nesse novo formato de socialização.

Conexões culturais e simbólicas

As conexões entre café e música vão além do prático: são simbólicas. O café é um dos principais ativos econômicos de Maringá, cultivado em terras férteis que moldaram a identidade local. A música também é pilar cultural, reforçando o título de Cidade Canção. O festival colocou café e música em diálogo, mostrando que cultura e economia podem caminhar lado a lado.

O blues, assim como o nosso hábito de beber café, nasceu do campo. No Brasil, trabalhadores rurais garantem que o café chegue às mesas; no início do século XX, trabalhadores do campo nos EUA deram origem ao blues. Dessa raiz surgiram estilos como jazz, rock, funk, soul, groove e pop. Sem o blues, a música contemporânea seria diferente, e o festival relembra essa importância.

Imagem: Divulgação

Encerramento e impacto

O festival encerrou em 30 de agosto com a banda Baba Yaga, no MOTT Oficina Café. O show percorreu standards de jazz, clássicos do blues e revisitou as origens do rock’n’roll e heavy metal, incluindo homenagem a Ozzy Osbourne (1948-2025), lenda do Black Sabbath. O repertório ofereceu ao público mais do que música: foi uma verdadeira aula viva de história musical.

Eventos como o Festival Café Jazz & Blues vão além da programação: estes fortalecem a cena local, geram oportunidades de trabalho, divulgam repertórios variados e cultivam memórias. Como uma boa xícara de café, uma boa música permanece, transformando momentos em lembranças duradouras.

Cuidar do título de Cidade Canção exige iniciativas como essa: criativas, integradoras e abertas ao diálogo entre tradição e inovação. O festival mostrou que, em Maringá, café e música caminham lado a lado, plantados em terra boa, prontos para florescer em cultura, encontros e memórias que se perpetuam.

Tags: cAFÉCafé Jazz & BluesFestival Café Jazz & BluesFestival do Café

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