Referência do rock de São Paulo, a banda Inocentes prepara o lançamento de um novo trabalho de estúdio. Trata-se do EP “Queima!” (capa produzida por Caru Leão). A data de chegada está marcada para 28 de julho, nas plataformas digitais de áudio. A promessa é de muita energia do grupo liderado pelo vocalista/guitarrista Clemente Nascimento: 1,2,3,4!
Os Inocentes foram formados em 1981, em meio à explosão da cena punk paulistana. Eles participaram da histórica coletânea “Grito Suburbano” (1982), com quatro faixas (“Garotos do subúrbio”, “Medo de morrer”, “Pânico em S.P.” e “Morte nuclear”); e do festival O Começo do Fim do Mundo no Sesc Pompeia, que gerou em 1983 um LP (faixa “Salvem El Salvador”), hoje item raríssimo de colecionador.
É famosa a frase escrita por Clemente em seu manifesto de 1982: “Estamos aqui para revolucionar a música popular brasileira, para pintar de negro a Asa Branca, atrasar o Trem das Onze, pisar sobre as flores de Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer”.
Link para fazer o pré-save de “Queima!”: https://onerpm.link/606806150797
Discos
Entre os principais trabalhos de estúdio dos Inocentes, estão o EP “Miséria e fome” (1983), o mini-LP “Pânico em SP” (1986), “Adeus Carne” (1987) e “Sob Controle” (2013). Hits: “Pânico em SP”, “Cala a boca”, “Pátria amada”, “Rotina”, “Expresso do Oriente”, “As verdades doem”, entre outros. Mas a banda de Clemente sempre experimentou outros sons, outras sensações, rompendo com a pegada clássica do punk.
FIQ
O Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ BH) será de 3 a 7 de agosto deste ano, no Minascentro (rua Guajajaras, 1.022), com entrada gratuita. Nesta edição, um dos homenageados é o quadrinista, ilustrador e professor brasileiro Marcelo D’Salete, autor de quadrinhos amplamente premiados. Dentre suas publicações estão: sua primeira graphic novel, “Noite Luz” (2008), pela editora Via Lettera; “Encruzilhada” (2011), pela LeYa; e suas obras mais aclamadas “Cumbe” (2014) e “Angola Janga” (2017), que tratam da história da resistência à escravidão no Brasil pela ótica dos povos negros e foram publicadas pela Veneta.
Exposição
A exposição de telas “Beleza Oculta” inicia na sexta-feira, dia 22 de julho, às 19h, na Sala Lukas, que fica no pavimento térreo do CAC (Centro de Ação Cultural de Maringá), av. Getúlio Vargas, 26, Centro. Segundo a Sec. de Cultura, o material mostra a anatomia comparada de alguns dos órgãos humanos e animais, retratando por meio da arte a beleza que existe escondida dentro do nosso corpo. Entrada gratuita.
Exposição 2
“Camila C. Sabater e Isabela Giovana B. Cardoso são as duas artistas maringaenses que se uniram a fim de trazer à população um pouco mais de conhecimento, do ponto de vista anatômico-artístico, sobre os órgãos internos humanos e animais”. É trabalho produzido com verba de Incentivo à Cultura, Lei Municipal de Maringá n.º 11200/2020, Prêmio Aniceto Matti.
Rock
Neste mês do rock, uma exposição virtual do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR) relembra momentos do gênero musical no Estado. O Dia Mundial do Rock foi comemorado em 13 de julho, em homenagem ao evento Live Aid, que aconteceu em 1985 e reuniu grandes nomes da música, a fim de arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia.
Rock 2
A mostra “Dia Mundial do Rock” reúne textos e imagens que contam desde seu surgimento nos Estados Unidos até sua incorporação na música brasileira. Mais do que um gênero musical, o rock moldou modos de expressão, comportamento e estilo e se tornou um símbolo cultural do século 20.
Rock 3
A mostra ainda conta como o rock foi introduzido na capital paranaense, que se tornou destaque no gênero. Além das imagens e textos, disponibiliza o vídeo “Rock Paranaense”, de produção própria. A exposição virtual pode ser acessada no site do MIS-PR: https://www.mis.pr.gov.br/Pagina/Exposicao-Dia-Mundial-do-Rock.