Deixando as obras cult de lado, o “Convite ao Cinema” mergulha num clássico pop do terror setentista. Neste sábado, 22 de outubro, o projeto exibe “O exorcista” (EUA, 1973, 132 min.) a partir de 20h, no auditório Hélio Moreira (anexo à Prefeitura de Maringá), que fica na av. XV de Novembro, 701. Classificação indicativa: 14 anos.
Entrada gratuita. Mas quem se arrisca a comparecer? Afinal, é um filme sobre o mal na sua mais pura essência, mexendo com os dogmas cristãos sobre demônios, possessão, ritual de exorcismo (claro!) e ritos católicos. Até hoje, esse filme do diretor William Friedkin (de “Operação França” e “Killer Joe – Matador de Aluguel”) provoca medo e traumas no público.
Para quem não sabe, o enredo de “O exorcista” se passa em Georgetown, Washington. Uma atriz vai gradativamente tomando consciência que a sua filha de 12 anos está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre, que chega à conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão.
Baseado no livro homônimo de William Peter Blatty (também autor do roteiro), o longa-metragem revelou Linda Blair (no papel da menina possuída) e consagrou um estilo de terror que mexe com os medos mais primários do ser humano.
E uma curiosidade: um dos padres participantes do ritual de exorcismo é vivido por Max von Sydow, ator associado a filmes de arte, como é o caso de “O sétimo selo” (1957) e “Morangos Silvestres” (1957), ambos de Ingmar Bergman. Mas, a partir dos anos 70, Sydow se rendeu a Hollywood, participando de filmes como “Três dias do Condor” (1975), “Flash Gordon” (1980), “Conan, o Bárbaro” (1982), “Ilha do Medo” (2010) e até mesmo a série “Game of Thrones”.
Projeto
O “Convite ao Cinema” é uma realização da Secretaria de Cultura de Maringá com a curadoria e coordenação de Paulo Campagnolo.
Incentivo
O Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) divulgou mais um resultado parcial. Estão no site os resultados de Mérito do edital 001/2022 da área artístico-cultura Dança. Os pedidos de recurso serão aceitos até as 23h59 do dia 27 de outubro, exclusivamente por meio do Sistema SisProfice. Confira o edital AQUI
Incentivo 2
A edição 2022 do programa foi dividida em três etapas de editais para maior agilidade. O Profice destinará R$ 40,9 milhões para a captação dos projetos aprovados pelo edital. Desse montante, 50% dos recursos serão alocados em projetos de proponentes residentes ou sediados fora de Curitiba, e 50% àqueles residentes ou sediados na Capital. A execução dos projetos aprovados deve ser dentro do território paranaense.
Eduem
A editora da Universidade Estadual de Maringá (Eduem) é finalista da 8ª edição do Prêmio Abeu, que é promovido pela Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu). A Eduem está concorrendo na categoria Ciências Humanas, com a obra “A (des) patologização do processo de escolarização: contribuições da Psicologia Histórico-cultural” (2021), de Nilza Sanches Tessaro Leonardo, Silvia Maria Cintra da Silva, Záira Fátima de Rezende Gonzalez Leal (Orgs.).
Eduem 2
Segundo o site da Eduem, o livro foi idealizado em decorrência do estágio Pós-doutoral de uma das autoras, que se debruçou em estudos com a presente temática. “Constitui-se em uma coletânea que traz resultados de estudos e de pesquisas relacionados a educação escolar na contemporaneidade, sobretudo na temática da patologização e medicalização do processo de escolarização, numa interface entre Psicologia e Educação, a partir dos preceitos teóricos da Psicologia Histórico-Cultural, a qual considera o processo de desenvolvimento humano a partir das relações sócio-históricas, e empreende uma leitura crítica deste processo”.
Edunila
Outra casa editorial paranaense concorrendo ao 8º Prêmio Abeu é a Editora Universitária da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (EDUNILA), com sede em Foz do Iguaçu. Criado pela programadora visual Francieli Padilha, o projeto gráfico do livro “ARARA ЯAЯA – Antologia de palíndromos | Ensaio sobre a palindromia” está entre os três melhores do ano segundo a instituição, ao lado de publicações das editoras da USP e da Unesp.
UFFS
Já a Editora UFFS, da Universidade Federal da Fronteira Sul, engloba campi em três estados (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). A obra “Intercooperação e redes de cooperativas no Rio Grande do Sul”, de Angélica Leoní Albrecht Gazzoni, conquistou Menção Honrosa na categoria Ciências Naturais e Matemáticas do Prêmio.
Prêmio
Os vencedores de cada categoria do 8º Prêmio Abeu serão conhecidos durante a cerimônia de entrega do Prêmio, no dia 18 de novembro, às 18h, no teatro da Unibes Cultural, Rua Oscar Freire, 2.500, São Paulo (SP). A lista completa de obras concorrentes está aqui: https://www.premioabeu.com.br/
‘Esquenta’
O “Esquenta Flim” tem atividade programada para a próxima terça-feira, 25 de outubro: contação de histórias do livro “O Flautista de Hamelin”, com Acriano Braga, na Escola Municipal Odette Alcântara Rosa, nos horários de 9h, 10h, 14h e 15h. A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Cultura (Semuc), promove durante o mês de outubro atividades que antecedem a programação da Festa Literária Internacional de Maringá (Flim), levando contação de histórias a escolas municipais.
Flim 2022
A Flim será realizada entre os dias 2 e 6 de novembro, na Praça Renato Celidônio e no Centro de Ação Cultural (CAC). O evento é aberto ao público e gratuito e terá diversos estandes e ações culturais para a população.
Caso Clodimar
O Maringá Histórica anunciou o lançamento para o final de novembro da 3ª edição do livro “Sala dos suplícios: o dossiê de Clodimar Pedrosa Lô”. Tal obra é fruto de pesquisa e escrita de Miguel Fernando, coordenador do projeto, ex-secretário de Cultura de Maringá e ativo na promoção da memória na Cidade Canção. A promessa é de novas informações sobre o caso mais complexo e famoso da crônica policial do município.
Caso Clodimar 2
Para quem não sabe, o assassinato do menino Clodimar Pedrosa Lô em 1967 gerou impactos sociais no âmbito local e estadual. Até hoje, seu túmulo é o mais visitado do cemitério municipal.