Um clássico centenário será atração do projeto “Convite ao Cinema” na versão ao ar livre. A sessão está programada para este sábado, 8 de outubro, às 20h, no espaço externo do Teatro Calil Haddad (av. Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2.500, Zona 04), em Maringá. Mais precisamente nos “fundos” do espaço (rua Santa Joaquina de Vedruna).
Na telona, a exibição com entrada gratuita de “Nosferatu” (“Nosferatu, eine Symphonie des Grauens”, Alemanha/1922 – 94min.), do diretor F.W. Murnau (1888-1931). É uma obra-prima que completou 100 anos de seu lançamento em 2022. A cópia é legendada, com classificação indicativa: 14 anos.
O filme estrelado por Max Schreck (no papel do Conde Orlok) é considerado um dos principais representantes do expressionismo alemão, movimento estético que expressava o tormento humano por meio de cenários exagerados e do contraste gritante de luzes e sombras.
Baseado no livro “Drácula” (1897), de Bram Stoker, “Nosferatu” começa com Hutter (Gustav von Wangenheim), um agente imobiliário. Ele precisa viajar até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico Orlok. Este, na verdade, é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen (Greta Schröder), a esposa de Hutter, pois Orlok está atraído por ela.
Como se pode notar, essa adaptação tomou certa liberdade poética e mudou o nome das personagens, com o objetivo de não pagar os direitos autorais à época. Mas o espólio de Stoker entrou na Justiça para destruir as cópias do filme. Mais do que rápidos, os produtores conseguiram salvar alguns rolos que foram enviados para o exterior.
Desse modo, criou-se uma aura cult em torno da obra-prima de Murnau. Apesar da caracterização específica de seu vampiro (bem diferente daquela imagem consagrada posteriormente em produções com Bela Lugosi, Christopher Lee e Gary Oldman), virou referência para filmes sombrios de terror e, principalmente, para o imaginário em torno do personagem sugador de sangue.
Projeto
O Convite ao Cinema é uma realização da Secretaria de Cultura de Maringá com a curadoria e coordenação de Paulo Campagnolo.
Sem chuva
Em consulta ao Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) na manhã desta sexta-feira, 7 de outubro, a previsão é de céu claro para Maringá neste sábado, 8 de outubro, com probabilidade zero de chuvas; temperaturas entre 10º C (mínima) e 26º C (máxima). Se isso se confirmar, a sessão ao ar livre de “Nosferatu” está garantida.
Biblioteca
Em Maringá, a Biblioteca Mandacaru divulgou sua programação de outubro. Tem Curadoria Literária, de 10/10 a 14/10, e na Semana da Poesia (de 17 a 21/10), com Varal e Exposição de Poesias; Contação de Histórias+Oficina, dia 13, às 14h; Roda de Leitura, conto (dia 22, às 9h) e poesia (dia 19, às 14h); Halloween Week, de 24 a 28/10, com Curadoria Literária (livros de terror e suspense) e contação de história+oficina (dia 26, às 14h). A Biblioteca fica na av. Mandacaru, 317. Para mais informações, entre em contato pelo WhatsApp: (44) 3901-1763; ou programação completa no perfil da Secretaria de Cultura.
Lançamento
Gerard Butler volta aos cinemas em 13 de outubro como protagonista de “Caça Implacável” (“Last Seen Alive”), o novo filme de ação da Diamond Films. Com muito suspense e adrenalina, o longa mostra a busca incansável de Will Spann, interpretado por Butler, pela esposa desaparecida. A informação é de assessoria.
Lançamento 2
Escrito por Marc Frydman, “Caça Implacável” tem direção de Brian Goodman. Além de Gerard Butler e Jaimie Alexander, os atores Russell Hornsby, Ethan Embry, Michael Irby, Cindy Hogan e Bruce Altman também estão no elenco do filme.
Sinopse
Em “Caça Implacável”, Will Spann (Gerard Butler) está levando sua ex-esposa, Lisa (Jaimie Alexander), para a casa dos pais dela em uma pequena cidade. Quando param o carro em um posto de gasolina próximo a essa casa, ela desaparece misteriosamente. Desesperado, Will recorre à polícia, mas não recebe apoio e ainda se torna o principal suspeito do caso. Decidido a encontrar Lisa de qualquer forma, Will começa uma corrida contra o tempo para achar Lisa com vida.
ABL
A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, nesta quinta-feira, 6 de outubro, em sessão no Petit Trianon, o jornalista e escritor Ruy Castro, como novo ocupante da cadeira 13 do quadro de membros efetivos. Participaram da eleição 35 Acadêmicos de forma presencial ou por carta, dos quais Castro teve 32 votos. A informação é da Ag. Brasil.
ABL 2
Ruy Castro começou a trajetória profissional como repórter em 1967, no Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, e passou por todos os grandes veículos da imprensa carioca e paulistana. A partir de 1990, concentrou-se nos livros. É autor de biografias de Carmen Miranda e Garrincha e de livros de reconstituição histórica sobre o samba-canção, a Bossa Nova, Ipanema e o Flamengo. Em 2022, recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras.
João Gordo
O vocalista e ícone do punk João Gordo (Ratos de Porão) está no ar com o álbum “Brutal Brega” – realizado em parceria com o produtor Val Santos (Toyshop, Viper), o disco é um divertido tributo à música “brega”, contando com clássicos da música brasileira transformados em versões punk rock. “Brutal Brega” já está disponível em todas as plataformas, e é um lançamento do selo Wikimetal Music (CLIQUE AQUI PARA OUVIR).
João Gordo 2
O projeto surgiu como uma brincadeira durante a pandemia: Val Santos começou a desenvolver as versões por diversão, e quando João Gordo ouviu as músicas, se interessou no projeto. Em pouco tempo, os dois haviam gravado dezenas de versões juntos e formado um disco. As músicas incluídas foram escolhidas pela forte memória afetiva que a dupla tinha pelas canções, originalmente lançadas por artistas como Sidney Magal, Reginaldo Rossi, Ângelo Máximo, Jane e Herondy, e muitos outros.
João Gordo 3
Entre as 12 faixas do disco, estão os singles que já haviam sido lançados – como “Fuscão Preto” e “Tô Doidão” – e outros clássicos, como “Amante Latino” e “Domingo Feliz”. O disco também mostra um outro lado de João Gordo, em faixas como a romântica “A Namorada Que Sonhei” e o dueto “Não Se Vá”, com a atriz Marisa Orth.